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A dura esteira que nos leva à crítica é uma forte relação com o mundo, mediado por este, com o pingo que somos de emoção e faculdade de pensar. Mas como tiramos a barreira das
emoções, dos prazeres e pensamos pura e simplesmente a melhor condição, o melhor
aproveitamento dos recursos do planeta, a melhor vida em sociedade? Somos subjugados, e antes fosse sob o julgo da razão! Vivemos em um sistema irracional, segue-se então que
tomamos atitudes irracionais.
Não à toa, os chefes desse sistema, com sua grande rede de multimercados, ao projetar suas vendas, quando estudam a psicologia humana de “massa”, é ao comportamento animal que recorrem! Estudando as reações instintivas, fazem você consumir sem perceber que é levado a isso por uma frase no começo do marketing. As propagandas políticas são pensadas de maneira semelhante. Irracionalidade. Apelo aos instintos. Saber disso nos torna “vacinados”.
Damos outro sentido a nossa existência, árduo, mas convicto e sem os abalos desse frágil
sistema. Entendemos o mercado como uma categoria histórica, anterior ao capitalismo, e,
portanto, não caímos nos engodos desse devorador de sonhos.
É necessário dinamismo para solidificar uma reação em cadeia que quebre esse pensamento medroso e reacionário de não questionar, de não buscar a verdade sob a ótica do conhecimento científico, de ser levado de roldão nessa guerra de informação, cobrado em algum momento da vida pela indisciplina e indisposição de ao menos questionarmos. Por quê? Uns entendem e se solidarizam, não agridem, e aprimoram-se no que gostam e estão atentos, corajosos. Mas a maioria não se solidariza, agridem quando podem, não se aprimoram e não estão atentos, afinam-se com a retórica da destruição sondados pelo pessimismo de um ciclo vicioso, e com medo. É necessário saber defender-se multiplamente: do sistema, da ignorância alheia e dos próprios impulsos. É necessário ter coragem.
A razão é um caminho sólido, mas evidentemente não conseguimos desligar nossas emoções. Ser filósofo, matemático, físico etc requer também a emoção, é preciso amar o que se busca. Como aprenderemos a “amar” essa busca? A nunca estarmos satisfeitos, a sempre perguntarmos: Como? Por quê? E o caminho mais fácil pra isso é acabar com os conflitos, é nos entendermos. Há razão na Paz. Assim como há razão na preservação do planeta, no trabalho saudável e sustentável. A resposta é simples, e ao mesmo tempo não é. Educação. Quebra do egoísmo se dará pela Educação. Mas como anda a psicologia de nossos profissionais? Nós nos entendemos dentro de nossa casa? Fica a pergunta! Como racionalizar nossa sociedade? A racionalização vem antes ou depois da superação do sistema irracional?
Como começar o novo ciclo? Por essas e outras que confirmamos: as perguntas movem o
mundo mais do que as respostas.
- Lucas Fleury Moraes é formado em Pedagogia e cursa Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). O email dele é lucas.fleury@hotmail.com .
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