Medo, intolerância, censura

Imagem: Acervo de Edilberto Luiz Hammes

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por Bernardo Fellipe Seixas

O dia era 2 de março de 1942 quando a Delegacia de São Lourenço do Sul (RS) produziu este quadro (imagem acima), que deveria ser exposto em comércios, clubes, repartições públicas e locais de aglomeração. A ordem atendia legislação da Ditadura Vargas pela proibição de se falar línguas estrangeiras em público, principalmente as dos países do Eixo, formado por Alemanha, Japão e Itália durante a 2ª Guerra Mundial.

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Em Ourinhos, a perseguição aos imigrantes japoneses fechou escolas de ensino de língua japonesa. A intolerância se estendeu para a prática religiosa, e os japoneses foram forçados ao batismo na religião católica. “Se eu não fosse batizado tiravam um ponto da nota da escola – era o ponto por comportamento. Os praticantes do budismo não podiam aparecer porque era proibido, então a gente praticava dentro de casa”, disse Totomu Hayachida no livro “Um olhar sobre a presença japonesa em Ourinhos (Neusa Fleury Moraes, Marco Aurélio Gomes, 2008).

Imagem: Acervo de Edilberto Luiz Hammes/Folha Pomerana

O Brasil esteve neutro no conflito de 1939 até julho de 1944, quando então resolveu se juntar aos Aliados: Estados Unidos, União Soviética, Inglaterra e França. A 2ª Guerra Mundial teve fim após as rendições da Alemanha nazista em 7 de maio de 1945 e, sem seguida, dos japoneses, com as bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, em 2 de setembro de 1945.

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