Índice de crimes violentos cai quase 10% em Ourinhos

Foto: Marcelo Camargo/Polícia Militar do Estado de São Paulo

Segundo levantamento feito pelo Instituto Sou da Paz, no ano de 2018 o Índice de Exposição à Criminalidade Violenta (IECV) diminuiu em 79 dos 139 municípios paulistas com população acima de 50 mil habitantes. Em um ano, o índice em Ourinhos caiu de 21,7% para 12,2%, o que representa uma diminuição de 9,5%. A média geral dos municípios ficou em 18,7%.

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Das cidades próximas pesquisadas, Bauru é a mais violenta (19,4%), seguida de Assis (14,8%) e Avaré (13,5%). Marília obteve a melhor colocação, com 12,1%, duas posições acima de Ourinhos.  A base dos dados é referente a 2017 e 2018, fornecidos pela Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo e analisada pelo Instituto Sou da Paz. Veja tabela completa ao final da reportagem.

O IECV é calculado a partir da média de três subíndices: crimes letais (homicídio e latrocínio), crimes contra a dignidade sexual (estupro) e crimes contra o patrimônio (roubo – outros, roubo de veículo e roubo de carga). A estatística avalia diferentes tendências criminais e permite uma comparação das estatísticas entre cidades e distritos policiais ao longo do tempo.

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As cidades mais violentas do Estado se concentram na região de São José dos Campos (Cruzeiro, Guaratinguetá, Lorena), no litoral norte (Caraguatatuba e Ubatuba) e litoral sul (Itanhaém e Mongaguá). Vinhedo, município que fica entre Campinas e Jundiaí, é o mais seguro do Estado, com índice 5,9%.

Essa melhora nos índices de segurança, no entanto, não encontra sustentação em ações do governo ou na melhoria do sentimento de segurança da população. Os efetivos e estrutura à disposição das Polícias Civil e Militar são insuficientes na maioria das cidades, a classe reclama há décadas por valorização e melhores salários. Recentemente, alegando corte de recursos e falta de investigadores, a Polícia Civil fechou o plantão noturno em Santa Cruz do Rio Pardo. O 190 em Ourinhos quando é atendido, cai em uma central em Bauru.

No início da década de 1990 a Polícia Militar dispunha de sete veículos (Opalas) para a realização de rondas durante todo o dia nas ruas de Ourinhos. Hoje são quatro viaturas, sendo uma da Força Tática. A atividade delegada disponibiliza mais um veículo, mas que atua estacionado, geralmente em eventos ou praças. Ainda existe o DEJEM (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho Policial Militar), que é a possibilidade do PM trabalhar para o próprio Estado durante sua folga, que pode oferecer mais uma viatura para ronda.

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Em 16 de maio de 2017 o Jornal Biz publicou reportagem sobre discurso feito pelo vereador Cícero Investigador (PRB), na Câmara Municipal, onde ele dizia que a população deveria torcer para não precisar do 190. “Converso com amigos da Polícia e eles concordam que o 190 não funciona. Eu me sinto impotente. Não tenho coragem de ligar 190 porque sei que não serei atendido”, disse o vereador, que é policial civil.

Para o vereador Sargento Sérgio (PRB), além do grande esforço dos policiais e  investimentos na instalação de câmeras de videomonitoramento, o fato de não ter penitenciárias próximas colabora para que Ourinhos seja uma cidade relativamente tranquila.

Fonte: Instituto Sou da Paz

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