Barman lança poadcast sobre coquetelaria e desenvolvimento profissional

Foto: Fernando Mota

Com mais de 10 anos de experiência, César Jaguar está compartilhando as experiências que adquiriu atrás do balcão com pessoas interessadas na área.

Pandemia, bares fechados, clientes distantes… O que fazer se você é um barman e está impedido de exercer a profissão normalmente? César Jaguar aproveitou a pausa forçada nos trabalhos para se dedicar a compartilhar as experiências adquiridas em 11 anos de carreira.

Como muitos moradores de sua cidade natal, Jaguar precisou deixar Ourinhos para estudar. O ano era 2010 e ele se mudou para São Paulo para cursar a faculdade de seus sonhos, moda. Convivendo com estilistas e modelos, e agenda social intensa, certo dia Jaguar estava em um evento no Clube Glória, tradicional danceteria da capital, e viu com outros olhos a arte de preparar drinks. “Lá tive o primeiro contato com a coquetelaria. Passei a noite observando o bar e me encantei com a profissão”, revela.

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De volta a Ourinhos em 2014, Cesar Jaguar começou a trabalhar na noite ourinhense, com passagens pelo Boteco J.H. (atual Sete Cordas), Bar do Hotel (Pousada), Sarau, The Pub Burguer Brasil e, mais recentemente, Bella Roma Pizza Bar.

Jaguar finaliza um drink durante gravação de uma aula em vídeo| Foto: Fernando Mota

Em 2018 Jaguar participou de um concurso nacional de caipirinhas da Smirnoff; sua receita “Tullasi” ficou em 4º lugar dentre 250 inscritos.

Com a pandemia do Covid19 e o fechamento dos bares, em março de 2020, César teve a ideia de criar o poadcast para transmitir a prática e experiências atrás dos balcões. “A proposta é sair do balcão e ir para formação, passando técnicas para quem quer entrar no ramo, dando dicas sobre crescimento profissional e motivação.”, diz o barman, fã de um bom e velho Bourbon, bebida com cheiro e sabor marcante pela conservação em barris de carvalho.

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As gravações do “JiggerCast”, como Jaguar chama sua coletânea, são feitas em sua residência, usando celular e computador. Cada episódio tem em média 10 minutos de duração, mas leva mais de 5 horas para ser finalizado, desde a criação do roteiro, elaboração de textos, gravação e mixagens. “Fazer um Negroni, meu drink preferido, é muito mais rápido”, diz César.

O “JiggerCast” já tem dez episódios, com média de duração de 11 minutos cada, e está disponível no Spotify, Google, Pocket, Breacker, Radio Public e Anchor.

Clique para acessar o Jiggercast no Spotify | JornalBiz.com

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