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por Bernardo Fellipe Seixas | Jornal Biz
No Dia das mães, o Jornal Biz conta as experiências de Patrícia Soares e Lahis Oliveira, que engravidaram e deram à luz durante a pandemia
Entre trocas de fraldas e choros de bebê, Patrícia e Lahis encontraram um tempinho de falar com o Jornal Biz sobre a experiência de viver uma gravidez e dar à luz durante a pandemia.
Mãe pela primeira vez, Patrícia Soares, 35, teve uma gravidez tranquila. A gestação foi planejada, e no início, como a pandemia ainda não havia atingido a proporção atual, isso não foi uma preocupação. Já com Lahis Oliveira, 34, mãe de um casal de filhos, as coisas foram diferentes: “Descobrir a gravidez foi um susto”, relata a professora, que assumiu sozinha essa terceira gravidez.
As duas seguiram à risca as recomendações de isolamento social, e contam sobre as dificuldades de não poder conviver com pessoas próximas no período da gravidez, quando as futuras mães ficam mais sensíveis e emotivas: “Tive muito medo de contrair o vírus e ter um parto prematuro, li sobre casos assim”, diz Patrícia. Foi o que aconteceu com uma amiga da Lahis, em Santa Cruz do Rio Pardo, que acabou falecendo após contrair o coronavírus, que antecipou o parto e causou uma tragédia familiar.
Estar grávida e não poder contar com o apoio de amigos e familiares em conversas pessoais e trocas de experiências marcou as duas grávidas. Nos últimos três meses de gravidez, Lahis não viu ninguém da família, ficou isolada em casa com os dois filhos. Patrícia também se queixou da falta de contato, e de não ter podido realizar o “chá de bebê”, nem receber visitas, e relata que a epidemia do coronavírus abalou muito seu estado emocional e da família também. Lahis conta que sua família ainda não conheceu Davi, que nasceu no dia 22 de abril, com pouco mais de 3 quilos e medindo 50 cm: “Estamos esperando um pouco mais para receber visitas, tenho medo por mim e pelas crianças”.
Miguel nasceu no dia 23 de março, com 4 quilos e 50 cm, e a preocupação imediata de Patrícia é com sua saúde, em garantir que ele fique longe do vírus. As transformações que com certeza o bebê irá vivenciar crescendo em um mundo pós-pandemia ainda não preocupam a mãe, assoberbada com as múltiplas tarefas que um recém-nascido demanda.
Lahis curtiu bastante sua terceira gravidez: “Os dois primeiros filhos nasceram quando eu tinha 20 e poucos anos. Agora, mais madura, percebi melhor os sinais do meu corpo e curti cada momento”.
Com os chás de bebê proibidos de acontecer, as duas não abriram mão de realizar ensaio fotográfico para registrar o final da gestação. Apesar do sucesso da experiência, Lahis conta do susto que passou, quando soube que a maquiadora que participou da produção do ensaio havia contraído o vírus: “Ela estava com máscara, mas eu e minha filha não, pois fomos maquiadas para as fotos. Ela me ligou um dia depois das fotos. Chorei muito, fiquei com muito medo de ter contraído o vírus, e as crianças também. Fizemos a quarentena, e foi um período difícil emocionalmente, senti muita culpa”.
Lidar com as transformações do corpo, e com o emocional abalado pela gravidez e pandemia foram preocupações suficientes para as duas mães, que contam também da emoção de trazer uma nova vida neste momento difícil: “Foi emocionante”, resume Patrícia, que faz côro com Lahiz: “Foi maravilhoso”.
A todas as mães, o Jornal Biz deseja um dia feliz domingo!
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