Variante Delta: Antecipação da 2ª dose está sendo estudada, diz presidente do Instituto Butantan

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Variante da Índia é mais perigosa, pelo menos 50% mais contagiosa do que outras cepas  e tem sintomas diferentes

O presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou hoje que, devido à circulação da variante Delta da Covid19 no estado de São Paulo, está sendo estudada a possibilidade de antecipar a segunda dose das vacinas contra o novo coronavírus.

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Em entrevista coletiva do governo de São Paulo, Covas citou que a mutação indiana é preocupante no Brasil e no mundo e que, no momento, ela é a que está conseguindo se espalhar por mais países.

O médico informou que ela tem potencial maior de disseminação e que a previsão é que ela predomine no mundo. “De fato, essa variante é uma preocupação. Não no Brasil, mas no mundo. Ela penetrou o maior número de países”.

Antecipação da 2ª dose | “Aí, tem as questões das vacinas; as vacinas que têm duas doses, só completam a imunidade após a segunda. No caso da vacina do Butantan, o intervalo é de 28 dias, que é mais rapidamente que outras vacinas que têm intervalo de três meses. Então, sem dúvidas, a possibilidade de antecipação da segunda dose para essas vacinas deve ser considerado, sim”, declarou Dimas Covas, presidente do Butantan.

O presidente do Butantan disse ainda que a CoronaVac foi testada em laboratório, na China, contra a variante, e que os resultados foram “animadores”.

“É importante fazermos o acompanhamento dessas variantes. Esse acompanhamento é fundamental para mostrar qual será a evolução da Delta no nosso meio. Se ela começar a predominar, o próximo passo é saber como vai responder à questão das vacinas. A CoronaVac já foi testada em laboratório lá na China, contra essa variante, e os resultados foram muito animadores. Vamos ver como isso se comporta em termos populacionais”, disse Dimas.

Segundo o secretário de Estado da Saúde, Jean Gorychtein, “Temos uma variante que já está circulando no nosso meio, em pessoas que não tiveram histórico de viagens ou que tiveram contato com alguém que esteve na Índia. Dessa forma, temos que ter uma atenção especial”.

“Mas é importante lembrarmos: precisamos ter mais doses de vacinas, principalmente das outras vacinas – Pfizer, AstraZeneca – Para que esse intervalo entre uma dose e outra possa ser estabelecido”, completou.

Em contraste com as declarações de Dimas Covas, João Gabbardo, coordenador do Centro de Contingência da Covid-19, afirmou que diminuir o espaçamento entre a primeira dose e a segunda das vacinas contra o vírus talvez não seja o caminho, mas, sim, imunizar com uma primeira dose a maior parte da população. “Em relação a diminuir o tempo de espaçamento entre Dose1 e Dose2, talvez sejam muito mais interessante termos muito mais gente vacinada com a primeira dose do que dar a segunda dose pra alguém”, ressaltou Gabbardo.

Conteúdo original por VivaBem

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