Quando acabar a quarentena eu vou…

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por Bernardo Fellipe Seixas | Jornal Biz

O período de isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus tem sido enfrentado das mais diferentes formas. Algumas pessoas estão aproveitando esse período para se aproximar da família, outras para fazer cursos online, e tem quem esteja usando o tempo livre para fazer reformas em casa e no jardim.

Se a vida continua “normal” para algumas pessoas, que seguem em bares, participando de churrascos, festas e eventos esportivos, há quem esteja cumprindo rigorosamente as normas de isolamento social propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), afim de evitar a propagação e contágio da doença.

A ansiedade para o retorno às atividades normais é grande. O Jornal Biz perguntou a leitores e em suas redes sociais o que as pessoas querem fazer assim que a pandemia chegar ao fim. Confira:

A professora Lahis Oliveira, de Santa Cruz do Rio Pardo, só sai de casa quando é extremamente necessário. Mãe de duas crianças, ela prefere não reclamar das privações. “Tenho ficado o tempo todo com meus filhos, o que tem sido maravilhoso. Temos feito descobertas juntos, inventado pratos diferentes na cozinha, lembrado de jogos e assistido filmes antigos”, diz Lahis. A professora diz que sente muita falta dos alunos e dos passeios ao ar livre. “Quando acabar isso tudo quero abraçar todos os meus alunos e ver as pessoas que amo”.

Lahis com os filhos: vontade de passear.

Para o promotor de eventos Levi Ferreira a quarentena tem sido difícil. “Gosto de estar no meu bairro, tomar uma cerveja no bar, fazer churrasco com os amigos”, diz Levi, que sente falta do “calor humano”. “Meu trabalho é lidar com gente, o tempo todo. Sinto falta de ouvir e sentir as pessoas”.

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Quem também está com saudades das pessoas é o comerciante Flávio Henrique Migliari, o “Frajola”, da Conveniência Dom Pedro I. “Hora que acabar essa porcaria eu quero reunir todo mundo e fazer uma festa, com banda, amigos, abraçar geral. Se não for a minha festa, irei onde estiver tendo”, diz Frajola.

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Atuando no ramo de combustíveis, o representante comercial Dejair Batista Câmara continua trabalhando normalmente desde o início da pandemia. Ele diz que a liberdade parcial fez com que olhasse mais para a família. “Temos respeitado o isolamento, então nos privamos de visitas e encontros com amigos. Essa quarentena deixará como legado um maior conhecimento e proximidade com minha esposa e minha filha, que são o que tenho de mais importante na vida”.

Dejair quer viajar com a esposa e a filha.

Quando perguntado sobre qual será a primeira coisa que pretende fazer ao fim da pandemia, Dejair já tinha na ponta da língua: “Viajar, ver meus pais, ir à praia e pular umas ondas pra recarregar as energias”.

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O isolamento social também afetou profundamente a vida das crianças. Com as aulas paralisadas, o convívio com amigos de escola e professores foi interrompido. Praticante de vários esportes desde os três anos de idade, Caetano Chueiri Seixas, agora aos 11 anos, sente falta principalmente do ambiente escolar e dos treinos de futebol. “Já é muito tempo sem ver meus amigos. Quero muito que voltem os treinos de futebol”.

Acostumado com competições, Caetano sente falta dos treinos.
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Toque

A proximidade e o contato físico entre as pessoas é algo comum dos povos latinos. Diferente dos europeus, o brasileiro abraça para cumprimentar na chegada e na saída, dá beijo no rosto até quando conhece uma pessoa, e até o aperto de mãos é caloroso.

Dayane tem saudade das alunas: “quero abraçá-las”.

Essa “falta de toque” é uma carência de muitas das pessoas entrevistadas pelo Jornal Biz. A professora de dança Dayane Cardoso diz que não vê a hora de abraçar e beijar suas alunas. “É algo que faço todos os dias e que está me fazendo muita falta. Tenho saudades das reuniões com amigos, mas a falta das alunas é o que mais dói”.

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