Maioria dos vereadores ourinhenses vai tentar a reeleição nas próximas eleições

Continuar como vereador ou sonhar com a Prefeitura são as intenções de quase todos os vereadores da Câmara Municipal de Ourinhos. Levantamento feito pelo Jornal Biz junto aos parlamentares mostra que 80% já se decidiram testar nas urnas no próximo dia 15 de novembro. Éder Mota e Alexandre Enfermeiro não responderam. Anísio disse que vai “aguardar um pouco mais para decidir”, embora trabalhe intensamente na pré-campanha.

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Os vereadores Vadinho (PSDB) e Flavinho (PL) anunciaram publicamente que podem tentar a Prefeitura, mas o mais provável é que busquem manter seus assentos no Legislativo. Se conseguir a reeleição, Vadinho vai igualar o recorde de mandatos consecutivos (09) de seu antigo companheiro de partido, o advogado Fauez Salmen, que morreu em 2015. A pré-candidatura de Alexandre Zóio (Republicanos) à Prefeitura chegou a ser ventilada, mas o vereador mais votado na última eleição confirmou ao Jornal Biz que vai se dedicar a continuar com a vaga na Câmara.

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Em 2016 a renovação no legislativo ourinhense foi de 73%. Dos 11 vereadores da época, seis conseguiram permanecer na Câmara: Vadinho, Alexandre Enfermeiro, Flavinho, Dr. Salim, Cido do Sindicato e Alexandre Zóio. O vereador mais votado em 2012 foi Lucas Pocay, com 3.281 votos, que em 2016 se elegeu prefeito. Inácio J.B. Filho e Esquilo, 7º e 8º colocados em 2012, não disputaram a reeleição. Inácio apoiou Rogério Rosa, e Esquilo ajudou a eleger Santiago.

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A média de idade dos vereadores que compõe a atual legislatura é de 51,2 anos. Dr. Salim é o mais velho, com 81 anos, e Caio Lima o mais novo, com 33 anos. Só uma mulher tem assento na Câmara atualmente, a comerciante e pastora Raquel Spada.

ELEIÇÕES 2020 | Com a aprovação da Emenda Constitucional 97/17, as coligações partidárias estão proibidas nas eleições proporcionais para vereadores e deputados. Dessa forma, as 15 cadeiras da Câmara Municipal de Ourinhos serão ocupadas pelos 15 mais votados nos partidos que atingirem o quociente eleitoral. A diferença é que em 2020 os partidos que não alcançarem o quociente poderão participar da distribuição das vagas “da sobra”.

Em 2016 foram 54.955 votos válidos, que divididos pelas 15 vagas resultou no quociente eleitoral de 3.663 votos para cada “cadeira”.

O ex-vereador Edson Carnevalle disputou pelo mesmo partido, o MDB, todas as eleições municipais desde 1988. Foi eleito em 1988, 1992 e 1996, mas mesmo com votações expressivas em 2004 e 2008, ficou de fora por causa do coeficiente eleitoral partidário. “Eu não ia sair candidato este ano, mas me animei com a mudança na lei. Em duas eleições tive bem mais votos do que outros vereadores e não entrei por causa do partido”, lembrou Carnevalle, que em 2004 teve 307 votos a mais do que Terezinha Paixão, eleita pelo PSDB.

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Novidades podem acontecer no pacato legislativo de Ourinhos. Através de publicações de amigos nas redes sociais, adesivos em veículos e reuniões virtuais e presenciais, alguns possíveis candidatos começam a se destacar mesmo antes do início da campanha eleitoral. As pré-campanhas de Fernando Furna, Gil Carvalho, Latinha, Leandro Bulqui, Filé, Vitinho e Igor Molina, entre outros, começam fortes.

Nas eleições de 15 de novembro, pela primeira vez na história os ourinhenses poderão optar pelo voto em uma candidatura coletiva. Formado por Andréia dos Santos, Camilla Zaina Drumond, Danilo dos Santos e Marisa Barletto, o Coletivo Enfrente (PT) anunciou intenção de candidatura à Câmara, e será representado por Roberta Stopa nas urnas. Uma das propostas do Enfrente é aumentar a participação das mulheres nas discussões da Câmara.

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