A Caixa Econômica Federal suspendeu na manhã de ontem a contratação de novas unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida” para famílias com renda de até R$2,6 mil por mês, classificadas como “faixa 1,5”. O banco alega falta de recursos para o programa.
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Na “faixa 1,5”, os financiamentos são concedidos pelo prazo de 30 anos, a juros de 5%. O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) financia 90% do valor do imóvel, e o Tesouro banca os 10% restantes.
O incentivo do programa nessa faixa é de no máximo R$47,5 mil durante as três décadas de financiamento, o equivalente a R$131,94 por mês. Na semana passada o Senado aprovou um corte de 50% em um fundo para a educação, e aprovou aumento salário de R$33 mil para R$39,2 mil para os Ministros do STF.
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A Caixa informa que pretende retomar os financiamento no ano que vem, quando o programa receber novo aporte de recursos. Em 2018 o “Minha Casa, Minha Vida” movimentou R$57,5 bilhões, com a contratação de 4,7 milhões de unidades habitacionais.
O fim do repasse para o programa não chega a surpreender, já que desde o início do ano o governo enfrenta dificuldades para manter o orçamento do “Minha Casa, Minha Vida”.
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