Arranca rabo entre vereadores esquenta o clima em sessão da Câmara

Os vereadores Vadinho, Éder Mota e Flavinho discutiram calorosamente na última sessão da Câmara Municipal de Ourinhos. | Imagens: captura de tela TV Câmara

Apesar do tratamento de “Vossa Excelência”, vereadores trocaram acusações mútuas

O abandono do Centro Social Urbano (CSU) da Barra Funda motivou discussão acalorada na última sessão da Câmara. Quem estava acostumado com a pasmaceira e elogios mútuos durante o trabalho legislativo da “Casa dos Parabéns”, teve motivo para estranhar.

A discussão teve início com a denúncia do vereador Flávio Ambrozim (MDB) sobre o abandono do prédio do CSU, local onde sempre aconteceram atividades de lazer e esportivas. Na ânsia de poupar o prefeito de culpa sobre o assunto, vereadores da situação falaram que o espaço não era prioridade, mas que seria reformado em breve. Disseram também que a responsabilidade é do Estado, e não da Prefeitura.

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O clima azedou quando o vereador Edvaldo Lúcio Abel (Vadinho) acusou Éder Mota (PSC) de “ainda não ter aprendido a ser vereador”, ressaltando que ele próprio “nunca participou de esquema de empréstimos consignados”. A frase referiu-se a suposto escândalo que envolve o vereador e outros funcionários da prefeitura, e que resultou na exoneração de Éder Mota do cargo de chefe de gabinete do prefeito Lucas Pocay (PSD), e outros oito funcionários. Foi a gota d´água para uma sequência de acusações como “Vossa Excelência não é homem” e “Isto é calúnia”.

O vereador Vadinho (PSDB) aproveitou que foi acusado de caluniador, para propor a criação de uma CPI dos consignados. “Vamos criar a CPI, e aí veremos quem está mentindo, caluniando. O promotor já está com os documentos, a verdade vai aparecer”, propôs. Nenhum vereador se manifestou sobre a sugestão de Vadinho.

Na primeira sessão da Câmara deste ano os vereadores rejeitaram a proposta de criação de uma Comissão Processante, pedido protocolado pelos munícipes Leandro Bulqui e Elisete Silva para investigar o escândalo dos consignados.

Apesar da recusa em investigar, essa história muito mal contada acaba emergindo, mesmo tendo sido varrida para debaixo do tapete.

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