Abandono do CSU revela falta de investimentos em esporte e lazer

Piscina abandonada e acumulando água. Registro feito em 08/02/2020 pelo vereador Flávio Ambrozim.

Piscinas sujas e quebradas, acumulando água parada, vidros quebrados e mato por todo o lado: Assim o prédio do Centro Social Urbano (CSU) na Barra Funda foi apresentado pelo vereador Flavio Ambrozim (Flavinho) na sessão da Câmara do dia 03. A denúncia de abandono foi ilustrada com fotos realizadas no local. O assunto rendeu, e a discussão continuou durante a última sessão, do dia 10.

Registro feito pelo vereador Flavinho no dia 8 de fevereiro.
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Piscina infantil. | Foto: Flavio Ambrozim

Na ânsia de defender a administração, o vereador Éder Mota (PSC) justificou dizendo que o prédio pertence ao Estado, que teria obrigação de manutenção, e que a atual administração já recebeu o imóvel sucateado. O vereador Flavinho (MDB) rebateu, lembrando que o clube sempre foi mantido pela prefeitura, e que há pouco tempo ali havia aulas de natação, hidroginástica, bailes no salão e atividades esportivas no campo de futebol. “O CSU tinha vida”, afirmou o vereador.

Piscinas do CSU de Ourinhos no ano de 1979. | Foto: Arquivo Z – Jornal Biz
Final da década de 1990: Aula de hidroginástica na piscina do CSU.

Como o abandono e a sujeira são difíceis de esconder e de defender, o argumento do vereador Éder Mota de que a prefeitura já havia recebido o clube sem manutenção virou piada. Afinal, a atual administração já entra em seu quarto ano de trabalho.  Circula em grupos de WhatsApp um filme onde o vereador, que é líder do prefeito Lucas Pocay (PSD) na Câmara, confirma que ele não fez nada pelo CSU. No filme, o vereador pergunta: O que é que foi feito para ajudar a restaurar o CSU? Em seguida aparece a imagem do prefeito Lucas Pocay, dizendo: Nada, nada, nada….

Nesse jogo de empurra protagonizado pela Prefeitura, quem perde são os moradores da Barra Funda e bairros vizinhos. O CSU, relegado ao abandono, virou uma área perigosa. Crianças e adultos foram privados de possibilidades de lazer e prática de esportes. A justificativa governamental, de que a manutenção é obrigação do Estado, não se sustenta. Melhor correr atrás do prejuízo.

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