A queda de braço: Bolsonarismo versus Estado Brasileiro

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Os acontecimentos do “pós 8 de janeiro” revelam: o bolsonarismo é uma força que se
mantém viva e está medindo forças com o Estado Brasileiro. O bolsonarismo, na plenitude da força de seu chanceler, Jair, só fez atacar as instituições. As reuniões de governo desde o primeiro ano de Bolsonaro mostram como Jair e seus asseclas atacavam a democracia e
aparelhavam o Estado. Inesquecível aquela em que Jair enquadra o então Ministro Sérgio
Moro: “Você tem 27 superintendências (polícia federal), eu só quero uma, a do Rio.” Pra quê será?

E os Ministros da Educação? Um saiu fugido do Brasil (até hoje não retornou em território Nacional), falsificação do currículo de um que nem mesmo chegou a tomar posse, e o penúltimo preso pela Polícia Federal. Segurança, Educação… E se falarmos em Saúde? Triste mancha! Nódoa em nossa história! Existem frases do criminoso ex-ministro Pazzuelo que não tenho coragem de replica-las em texto, de tão vil e odiosas. Citamos as áreas que mais são vistas pelo povo em geral, mas a sujeira estava por todo lado. Militares, Olavistas e neon4z1st4s, o suco da extrema-direita, espreitavam nossa democracia com desejos de
extingui-la.

Se fosse citar todos os atos desse desgoverno, todas nomeações com o fito de aparelharem o Estado, de favorecer a sanha golpista, os esquemas de corrupção e o ódio, daria series de livros. Mas pra entendedores, “pingo é letra”. Espreitavam, ou ainda espreitam? A trama golpista teve fim no 8 de janeiro? Fato é que durante a gestão federal de Bolsonaro, ele e seus correligionários não tiveram respostas firmes do Estado. Nem teriam, por tamanho aparelhamento. Porém de 2023 pra cá, Bolsonaro, apesar de ser alvo da Policia Federal, vem respondendo seus inquéritos fora dos tribunais, com discursos políticos que evidenciam essa queda de braço, sempre se pintando como vítima, dessa forma tentando
enquadrar o judiciário brasileiro. Como se ele desafiasse ao mesmo tempo que teme sua
prisão (fato cada vez mais próximo).

Fake News e polarização. O fim da eleição majoritária de 2022 mostrou uma força que
ignoramos, ou ao menos não lhe emprestamos a devida atenção. O Bolsonarismo continua,
sua retórica continua, e sua pequena, mas significativa parcela de loucos extremistas
continuam ávidos pela sua ilusão golpista. Os áudios do ajudante Cid atacando a Polícia
Federal e o STF revelam que essa bolha continua fervilhando nos grupos de Whatsapp e na
internet em geral. Temos muitos políticos e formadores de opinião, nacionais, estaduais e
municipais que bebem dessa água podre bolsonarista, e quando o Jair sai às ruas para dizer que há perseguição é porque ele quer medir forças, e seus fanáticos ou políticos eleitos por essa retórica vão ao seu encalço. Resta saber: Quem vencerá?

  • Lucas Fleury Moraes é formado em Pedagogia e cursa Direito pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). O email dele é lucas.fleury@hotmail.com .

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