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por Bernardo Fellipe Seixas / Jornal Biz
Integrante da bancada governista, Fernando Seco denuncia que máquina trituradora de galhos está quebrada, e que Prefeitura está queimando galhadas.
Em meio às tragédias climáticas que assolam diferentes regiões do Brasil, como as chuvas intensas no sul e o calor escaldante e a estiagem no centro-oeste e norte, a Prefeitura de Ourinhos contribui para o desequilíbrio ambiental. O vereador Fernando Seco (MDB), revelou em um requerimento, o número 532, que a atual gestão está cometendo um crime ambiental ao queimar galhadas, colocando em risco não apenas o meio ambiente, mas também a saúde dos moradores.
O requerimento será discutido e votado durante a sessão desta segunda-feira (13) na Câmara Municipal, e sua aprovação é bastante provável, já que o parlamentar faz parte da bancada de apoio ao prefeito Lucas Pocay (PSD). A denúncia levanta questões importantes sobre o descumprimento da Lei Federal n° 9.605/1998 (art. 54), que considera crime ambiental “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana”.
O ato de queimar galhadas, mesmo dentro do quintal de uma residência, é altamente prejudicial à atmosfera, que é um bem comum de toda a comunidade. A fumaça liberada durante a queima contém partículas, gases e substâncias nocivas que podem provocar irritação nos olhos, na pele, nas vias aéreas e até mesmo levar ao desenvolvimento de câncer. Os grupos mais vulneráveis, como portadores de doenças respiratórias, crianças e idosos, são os mais afetados pelos efeitos nocivos das queimadas.
Outra informação destacada no documento do parlamentar é que a máquina trituradora de galhos da prefeitura está quebrada, o que revela total falta de planejamento da atual gestão.
É preocupante constatar que ações irresponsáveis estão sendo realizadas por uma entidade governamental que deveria ser exemplo de preservação e cuidado com o meio ambiente. Em um momento em que as mudanças climáticas e seus impactos estão cada vez mais evidentes e urgentes, é essencial que os órgãos públicos ajam de forma responsável e adotem práticas sustentáveis, visando a proteção do ecossistema e a promoção da qualidade de vida da população
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