Um bar que tem torcida

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por Bernardo Fellipe Seixas | Publicado em 25/05/2017

Os súditos do Rei têm encontro marcado, faça chuva ou frio, numa esquina no centro de Ourinhos, em um bar que reúne torcedores to Santos.  Sem luxo algum, com as paredes repletas de fotografias, bandeiras e flâmulas, uma televisão de 42 polegadas prende a atenção de quase 20 torcedores do Santos, que naquela quarta-feira friorenta joga contra o The Strongest pela Taça Libertadores da América.

Esse é o retrato do Bar do Garça,  desde que Wender Ferreira, ou simplesmente Negão, transformou o local num ponto de encontro de torcedores do time do rei Pelé. “Isso aqui é o bar do Santos, ou bar do Negão do Santos. É como a gente chama aqui”, diz um freqüentador.

Avenida Altino Arantes esquina com rua Paulo Sá, centro de Ourinhos

O comércio está com a família desde 2000, quando Orlando, seu padrasto, comprou o ponto. Devido a problemas de saúde, em 2010  Orlando passou a direção para Gustavo, o filho mais velho, que tocou o negócio até 2014, quando Wender assumiu o comando.

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O clima é de total informalidade, parece um churrasco entre amigos. Aliás, o bar disponibiliza uma churrasqueira caso alguém queira assar uma carne. “Apesar de ter que agüentar as chatices do dono, o resto da galera é gente boa. (risos) Somos amigos, nos conhecemos pelo nome. Muitos visitam as famílias e freqüentam as casas uns dos outros”, diz Rogério Emídio, um dos clientes mais antigos e assíduos. É normal o freguês abrir o freezer e se servir de cerveja, sempre trincando. O cardápio de petiscos tem amendoim, salgadinhos embalados, pururuca, conservas de legumes e, vez ou outro, um salgado frito.

O proprietário Wender, “negão”, atrás do balcão: somos todos amigos.

Pelo grupo de whatsapp “Santástico Ourinhos”, eles conversam, combinam encontros com a companhia da família, a hora de chegar ao bar e, é claro, fazem muita piada sobre os outros times. “Aqui todo mundo é bem vindo, pode vir assistir o jogo. Só não venham secar o nosso time. Na final do paulista de 2015 apareceu um palmeirense gritando  e tirando sarro. Cara maluco, saiu corrido. Tinha mais de 70 santistas, o bicho ia pegar”, lembra Wender, divertido.

De repente, o bar explode. Mesmo jogando com um jogador a menos desde o primeiro tempo, (cartão vermelho), o Santos empata o jogo na Argentina. “Se virar o jogo tem rodada de cerveja de graça pra todo mundo”, promete o dono. Gente pra cobrar a promessa não vai faltar.

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