Por que o ser humano é tão carente? Por que buscamos atenção a qualquer custo? Qual o motivo da eterna insatisfação? Por que o vazio existencial?
Não precisamos ler pilhas de livros de Sigmund Freud (médico austríaco e “pioneiro” da psicanálise, 1856 – 1939) ou rever os experimentos de Ivan Pavlov (fisiologista russo, 1849 – 1936) para entender o comportamento de um bebê. As crianças se desenvolvem em armadilhas criadas inconscientemente pelos seus próprios pais, tutores, instituições educacionais, políticas e/ou religiosas. São as maiores vítimas da sociedade, que, de maneira trágica repetirão a mesma ignorância.
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Os seres humanos têm várias necessidades, desde as mais fúteis até as básicas e dentre elas estão: amar e sermos amados. Que em última instância, são traduzidas como infantilidades na busca por atenção. Uma carência profunda! Queremos dedicação constante, e se não conseguimos ficamos deprimidos, com baixa autoestima etc. Se não acredita no que estou dizendo, observe a loucura das redes sociais. Todos aguardam um like ou algum tipo de comentário para serem “felizes”. Ofertamos o poder para as pessoas definirem o nosso estado de ânimo. Compreende o grau da FALTA? Falta de autoconfiança, falta de autenticidade, falta de coragem, falta de amor próprio, falta de não fazermos falta.
Mencionei anteriormente que “infantilizamos” as coisas. Não foi de modo pejorativo – uma expressão ofensiva, é pelo simples fato de que somos animais condicionados. Repare o comportamento dos pequeninos. Aos poucos eles entendem que é muito mais fácil receber olhares quando estão tristes ou doentes, do que alegres e saudáveis.
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Exemplo: se esbarrarmos em uma criança sorrindo, pulando, feliz da vida – não damos importância, ATENÇÃO. Contudo, ao vê-la chorando, cabisbaixa, jururu… na hora perguntamos: o que houve? Precisa de algo? Quer um sorvete? Dessa forma ela sente que está sendo amada, cuidada, por isso afirmei que nos desenvolvemos em armadilhas. Cresceremos pessoas tristes, cheias de mazelas físicas e psicológicas. Os responsáveis que contribuem para a evolução do menor de idade, esperam (com as melhores das intenções) a bem-aventurança. Todavia, o que será gerado é um prato cheio de lástima.
Fomos aprendendo que é na infelicidade que recebemos AMOR. O Planeta está miserável por afeto. Ocos de alma sem saber o por quê? E o mais engraçado e irônico da história… é que a mesma sociedade que apresentou a doença, também nos julgará. Ela aponta o dedo todas as vezes que buscamos preencher o vazio, aliviar nossas angustias em um boteco, em um templo religioso, nas drogas ilícitas, na esbórnia, no trabalho obsessivo ou em qualquer outra válvula de escape. Iguais as empresas que vendem alimentos industrializados e depois oferecem (gentilmente) o tratamento contra o câncer!
Uma verdadeira “S”ILADA SOCIAL.
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