Ipaussu e Ibirarema obtiveram as piores notas da região no Índice de Efetividade de Gestão do Município (IEG-M) do ano de 2016, produzido pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Apenas os dois municípios receberam nota C, que equivale a “Baixo nível de adequação”.
O objetivo do IEGM/TCESP é oferecer diversas visões sobre a gestão municipal através da análise de sete indicadores: Educação, Saúde, Planejamento, Gestão Fiscal, Meio Ambiente, Cidades protegidas e Governança em tecnologia da informação.
A média da região administrativa de Marília, que engloba 51 municípios, foi nota B, que significa “Efetiva”. Ourinhos, Ribeirão do Sul e Bernardino de Campos são algumas das cidades que obtiveram nota B.
Chavantes, Canitar e Salto Grande conseguiram avaliação C+, que se define como “Em fase de adequação”.
As melhores avaliações, com nota B+, foram de Santa Cruz do Rio Pardo, Espírito Santo do Turvo e Palmital.
Desde 2014, quando o Tribunal de Contas iniciou a pesquisa, nenhuma cidade em todo o Estado atingiu o conceito A, que equivale a “Gestão Altamente Efetiva”.
O Jornal Biz conversou com José Carlos Damasceno, ex-prefeito de São Pedro do Turvo, para saber das dificuldades encontradas pelos governantes nesse julgamento. Segundo ele, o índice é criado através de análise de documentos e de forma burocrática. “Por mais que um prefeito se esforce, é difícil atender tudo o que pedem. Esses índices são bons pra vender jornal”, diz Damasceno, com a experiência de governar São Pedro por 18 anos, 4 mandatos.
Fonte de pesquisa: Site do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo