Ourinhos encerra o 1º semestre de 2022 com saldo positivo na geração de emprego

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por Bernardo Fellipe Seixas

Segundo dados do Caged, o município registrou 1.152 contratações a mais do que demissões

O Ministério do Trabalho divulgou nesta sexta-feira (29) os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), referentes ao primeiro semestre de 2022. Na região, o saldo entre admitidos e demitidos é positivo, e Ourinhos lidera a classificação. Os números do Caged são coletados das empresas, e envolvem o setor privado com carteira assinada.

A maior cidade da região registrou 1.152 admissões a mais do que demissões. O setor de serviços foi o responsável pelo bom desempenho de Ourinhos, com 3.208 contratações e 2.273 desligamentos, saldo de 935 empregos.

Produção de toldo na Art 100 Limites, empresa que atua como indústria e na área de serviços

O comércio foi o segmento com pior atuação; saldo negativo de 101 postos de trabalho. Este dado confronta algumas publicações feitas pela Associação Comercial e Empresarial de Ourinhos (ACE). Recentemente, o presidente da entidade declarou que “o setor (comércio) percebe que os resultados estão vindo”, em notícia que propagava que a confiança do empresário do comércio havia subido pelo quarto mês seguido.

Dados referentes a empregos com carteira assinada. Fonte: CAGED/Ministério do Trabalho

ALERTA – Em tempos de inflação e desemprego altos no Brasil, o superávit na geração de emprego em Ourinhos é algo para ser comemorado. No entanto, observando os dados mais detalhadamente, é possível verificar uma curva de desaceleração.

Fonte: CAGED

O saldo positivo de admissões e contratações vem caindo desde abril, e o mês de junho fechou com variação negativa de 35% em relação a maio, e 54% em comparação a abril.

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DESEMPREGO DIMINUI, INFORMALIDADE AUMENTA

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 9,3% no trimestre encerrado em junho – menor patamar para um segundo trimestre desde 2015, quando ficou em 8,4%) – segundo dados divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A falta de trabalho, no entanto, ainda atinge 10,1 milhões de pessoas.




A queda do desemprego é puxada pela informalidade, que atinge 40% dos trabalhadores do país. Em notícia publicada pelo portal G1, a pesquisadora Adriana Beringuy, do IBGE, destacou que o crescimento no número de trabalhadores informais é relacionado a algumas atividades do setor de serviços, como as de alimentação e beleza, que foi o mais impactado pelas medidas de isolamento social em decorrência da pandemia. Ela ressaltou os serviços prestados às famílias, que tem grande parte de trabalhadores informais.

“Isso também tem ocorrido na construção, setor com parcela significativa de informais. Então, a informalidade tem um papel importante no crescimento da ocupação”, acrescentou Adriana.

Os números do Caged (Ministério do Trabalho) são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad (IBGE) são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.

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