por Bernardo Fellipe Seixas
No dia da morte do autor do hino de Ourinhos, prefeito Lucas Pocay sequer se manifesta. Luto oficial deveria ser decretado
Toda cidade possui uma identidade. Aprendemos na escola que a bandeira, brasão (símbolo) e o hino compõem a nossa identidade, assim como lugares turísticos, pratos típicos ou outros fatos singulares. O fato é que o ourinhense gosta de seu hino oficial, adotou como seu, as escolas ensinam as crianças a cantar e ele é entoado em toda solenidade pública ou não.
Neste triste domingo de junho, perdemos Fernando Henrique Mella Ribeiro, o Fernando Cavezale, autor do hino da cidade, música que as crianças e adultos de Ourinhos sabem cantar. Apesar da importância afetiva e para a consolidação de alguma identidade para a cidade, sua morte passou em branco para o nosso prefeito Lucas Pocay (PSD), tão frequente nas redes sociais. Só neste domingo Pocay fez três publicações e uma live pelo Facebook e Instagram, e não dedicou nenhuma palavra para confortar as famílias de ourinhenses mortos pela Covid.
Nada, nem uma linha o prefeito escreveu, lamentando a morte por Covid do autor do hino oficial do município. Desavenças políticas à parte, seria civilizado e decente a emissão uma nota oficial do representante político do município sobre essa perda que a cidade sentiu. Deveria, inclusive, decretar luto oficial.
É necessário deixar registrado que o prefeito Pocay não se sensibilizou com o fato da cidade ter perdido um profissional ainda jovem e importante para a história de Ourinhos, e que também não teve empatia pela tristeza e comoção causada por sua morte.
Fernando Cavezale terá seu nome respeitado pela história como autor do Hino de Ourinhos, porém o mesmo não se pode dizer de alguns políticos.
Ouça abaixo um trecho do hino de Ourinhos na voz e violão de seu autor:
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