Ômicron: Quanto tempo para ter sintomas? Quantos dias de isolamento? Tire suas dúvidas!

Imagem: Health Europa

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por Bernardo Fellipe Seixas

O tempo de incubação da ômicron é de dois ou três dias, em média.

Nas variantes iniciais da Covid19, o período de incubação (momento do contato até a manifestação de sintomas pelo infectado) era de 3 a 5 dias. Entretanto, com a Ômicron, isso mudou.

A Ômicron tem uma taxa de transmissibilidade maior do que as variantes anteriores, pois suas mutações permitem que elas possam aderir facilmente às células humanas. Esta variante pode ser duas ou três vezes mais contagiosa que a delta, segundo a Agência de Segurança Sanitária do Reino Unido.

Além de se propagar com mais facilidade, a Ômicron também desencadeia os sintomas de forma mais rápida no corpo do infectado. O tempo de incubação desta cepa é de dois ou três dias, em média. Isso quer dizer que após ter contato com uma pessoa infectada pela variante Ômicron do coronavírus, o paciente deverá apresentar sintomas em até 72 horas.

ATENÇÃO – Existem variáveis relacionadas a cada indivíduo, que podem mudar o intervalo de aparição dos primeiros sintomas, como o grau de imunidade, presença de comorbidades, genética, carga viral a qual foi exposta, entre outros. Quem não tomou as vacinas também está propenso a apresentar os sintomas de forma mais rápida.




Apesar do tempo de incubação ser menor, o período de transmissão do vírus é igual ou maior ao das outras variantes. Segundo um estudo feito pela National Institute of Infectious Diseases, do Japão, uma pessoa infectada pode ter excreção do vírus até o nono dia. Isso, inclusive, tem alertado países a reverem suas orientações referentes ao tempo de isolamento pós infecção, que tinha sido diminuído em alguns locais.

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SINTOMAS

Os sintomas podem aparecer entre dois dias e duas semanas após a exposição ao vírus. A dor de garganta é o sintoma mais comum da ômicron. Alguns estudos indicam que a variante tem maior probabilidade de infectar a garganta do que os pulmões.

Outros sintomas da ômicron além da dor de garganta

  • Dores musculares ou no corpo;
  • Dor de cabeça
  • Cansaço extremo
  • Febre
  • Calafrios
  • Tosse
  • Falta de ar ou dificuldade para respirar
  • Dor de garganta
  • Congestão ou nariz escorrendo
  • Náusea ou vômito
  • Diarreia
  • Perda de paladar ou olfato

ISOLAMENTO

Conforme recomendação do Instituto Butantan, quem atualmente testa positivo para Covid19 deve fazer isolamento de pelo menos oito dias, contados a partir de dois dias antes do surgimento dos primeiros sintomas. Esta é a recomendação de isolamento para casos leves e moderados. Para voltar a ter contato com outras pessoas, o contaminado não deve apresentar sintomas respiratórios e febre há pelo menos 24 horas, e nem precisar fazer uso de antitérmicos.

Sintomas tendem a ser mais leves para quem está vacinado?

Sim. O principal benefício da vacina é reduzir o risco de se precisar de internação e o de óbito. O imunizante torna a infecção mais leve, fazendo com que sintomas que poderiam ser mais duradouros ou intensos sejam brandos.

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Ômicron tem 5,4 vezes mais chances de causar reinfecção, revela estudo

O risco de reinfecção com a variante do coronavírus Ômicron (B.1.1.529) é 5,4 vezes maior do que o medido para outras cepas, como a Delta (B.1.671.2). Além disso, os dados de saúde do Reino Unido não apontam para casos de infecções mais leves da covid19, segundo análise do Imperial College London. “Não encontramos nenhuma evidência (tanto para o risco de comparecimento à hospitalização quanto para o estado dos sintomas) de que a Ômicron tenha gravidade diferente da [cepa] Delta”, afirmam os pesquisadores.

Ômicron ‘dribla’ a vacina?

O estudo do Imperial College foi baseado em dados de 333 mil pacientes britânicos, incluindo 122 mil infectados pela variante Delta e outros 1.846 pela Ômicron. Estes casos foram confirmados através do sequenciamento do genoma das amostras.

“Controlando o status da vacina, idade, sexo, etnia, estado assintomático, região e data da amostra, a Ômicron foi associado a um risco 5,4 vezes maior de reinfecção em comparação com o Delta”, detalharam os pesquisadores do estudo.

Segundo os dados ainda preliminares, a proteção gerada por infecção prévia da covid-19 pode ser de apenas 19% contra a Ômicron. Além disso, foi identificada a capacidade de escape imunológico contra a proteção induzida pelas vacinas.

Vale ressaltar que o risco de infecção pela ômicron é até seis vezes maior para quem não é vacinado. Os sintomas de quem está imunizado tendem a ser mais brandos. Segundo levantamento da Fiocruz, divulgado no último dia 20, 80% dos internados não completaram o esquema vacinal contra a Covid19. Vacina salva vidas!

Entenda o estudo do Imperial College London

“Este estudo fornece mais evidências substanciais de que a Ômicron pode escapar da imunidade anterior dada por infecção ou por vacinação”, explicou o professor Neil Ferguson, do Imperial College London.

“O nível de evasão imunológica significa que a Ômicron representa uma grande e iminente ameaça à saúde pública”, acrescenta o professor Ferguson sobre as descobertas evidenciadas pelo estudo.

Por outro lado, o pesquisador Clive Dix destaca que ainda “não temos dados suficientes” para classificar a variante Ômicron como essa ameça, segundo noticiou a agência Reuters. “Por exemplo, não temos dados sobre a resposta imune celular, que agora provavelmente está impulsionando a eficácia das vacinas”, afirma Dix.

“Há uma grande incerteza nessas estimativas modeladas e só podemos ter certeza sobre o impacto dos reforços contra a Ômicron quando tivermos mais um mês de dados do mundo real sobre os números de hospitalização na UTI e mortes“, completou Dix.

Com informações de Imperial College, Reuters, Exame, G1, The Guardian, Isto É e Instituto Butantan

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