A Greve Geral convocada pelas Centrais Sindicais parou as principais capitais brasileiras. No início da manhã, os efeitos da paralisação eram sentidos principalmente no transporte público e com o fechamento de vias. Ônibus e metrôs funcionavam parcialmente em São Paulo, Curitiba, Salvador e Rio de Janeiro.
Enquanto isso, em Ourinhos, a adesão esperada pelos organizadores locais foi praticamente nula. Os trabalhadores do comércio, que iriam cruzar os braços entre 9h e 11h, chegaram até antes em seus locais de trabalho. Os ônibus ‘circular’, que estariam parados entre 8h30 e 11h, transitaram normalmente.
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Um grupo de aproximadamente 50 pessoas, que se reuniu às 8 horas na Praça Mello Peixoto, foi se dispersando durante a manhã. Às 9h40 um caminhão de som de um Sindicato chegou ao local, e logo em seguida os organizadores começaram a usar a palavra para falar sobre os prejuízos que a reforma trabalhista proposta pelo governo pode causar aos trabalhadores.
A comerciária Rosa Vaz, de 51 anos, disse apoiar a manifestação, mas que desconhece o teor da reforma. “Sempre que vem coisa do governo, é ruim pro povo. Eu queria ajudar, mas se faltar no serviço, me mandam embora”.
Já o aposentado Luiz Carlos, 78, ouvia os discursos com atenção e tem conhecimento de que o projeto do governo retira da Constituição o reajuste de aposentadoria e pensão pela inflação. “O que eu recebo do INSS mal dá pra sustentar a casa. Quando aposentei eu podia comprar 10 cestas básicas, hoje consigo no máximo três. É preciso fazer alguma coisa”.
Reduto tucano e conservador, Ourinhos não tem histórico de grandes mobilizações quando o assunto é greve e reivindicações trabalhistas.
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