Gremistas da região se preparam para assistir a final da Libertadores

Foto: arquivo pessoal Ana Flávia

Acontece logo mais às 21h45 (horário de Brasília) a finalíssima da Copa Libertadores da América. No campo “La Fortaleza”, em Buenos Aires, o Lanus terá que vencer o Grêmio por mais de um gol de diferença para ser campeão. O primeiro jogo aconteceu há uma semana, em Porto Alegre, e terminou com vitória do time brasileiro por 1 a 0 sobre os argentinos.

Foi difícil encontrar, mas o Jornal Biz identificou e conversou com torcedores gremistas em Ourinhos e Palmital. Ansiosos pelo início da partida, além do amor pelo time gaúcho eles tem em comum a idolatria pelo goleiro Marcelo Grohe.

Flávio e Ana no Estádio Olímpico, em Porto Alegre. | Foto: arquivo pessoal

Família gremista em Ourinhos

Natural de Porto Alegre, Flávio Rocha veio para o interior de SP no final da década de 1980 em busca de melhores oportunidades de trabalho. Construiu sua carreira profissional em Jacarezinho, mas estabeleceu a família em Ourinhos. Com Silvana, tem duas filhas: as gremistas Ana Flávia, 23, e Micaela, 13.

A família estará unida hoje para ver o jogo. “Não sou supersticiosa. Só apelei para reza num jogo entre Grêmio e Corinthians, semifinal da Copa do Brasil, que foi para os pênaltis. Deu certo”, diz Ana, que torce para não precisar recorrer às orações hoje.

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Nascida em Ourinhos, a advogada Ana Flávia diz que a cultura da família é muito importante. “Toda vez que perguntam o porque do Grêmio explico que o meu coração é gaúcho. É a história da minha família, é aquilo que um dia vou passar pras próximas gerações”.

Micaela é a filha caçula de Flávio. | Foto: arquivo pessoal

A maior felicidade pAra um pai gremistas é ter a companhia de duas filhas, também gremistas, nascidas na cidade de Ourinhos, por um time que ela jamais imaginariam em torcer se não fosse uma tradição passada dentro da família! Ainda mais em uma final de Libertadores!

Um gremista fanático em Palmital

“Não sou gaúcho e nem tenho parente de lá ou gremista”. Yuri Coelho, 24 anos, engenheiro florestal, é nascido em Assis e gremista fanático.

Gustavo, Yuri e Douglas. “Amigos não podem cornetar”. | Foto: arquivo pessoal

Ele tem o costume de receber os amigos em dias de jogos, e hoje não será diferente. “Vou assistir a final como todo gremista típico que não pode ir ao estádio: em casa com os amigos, fazendo churrasco e bebendo cerveja”.

A maioria dos amigos é Corinthians ou Palmeiras, mas são avisados para não ‘secar’ seu time. Em dias de jogo, antes e durante a partida, Yuri pouco conversa com os amigos. “Fico concentrado, nervoso”.

Encontro de amigos na Copa 2014: torcer para o Brasil com a camisa do Grêmio. | Foto: arquivo pessoal

Para o jogo de hoje, tanto a família Rocha quanto Yuri tem um grito de guerra em comum e que expressa como será a noite de 29 de novembro para eles. “Vou torcer pro Grêmio bebendo vinho e o Mundial é o meu caminho”.

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