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Após 38 anos, o time de maior torcida do Brasil volta a disputar a final do mais importante torneio de futebol das Américas. No sábado, às 17h, o Flamengo vai enfrentar o River Plate, da Argentina, em Lima (Peru).
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“Então você não é o único torcedor do Flamengo da cidade?” perguntou o repórter, provocando. “Claro que não”, respondeu o professor de educação física Leandro Fernandes Maximino, 44 anos e fã incondicional do time rubo-negro, complementando: “Tem muito flamenguista em Ourinhos!”
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Na infância, Leandro morou no Rio de Janeiro. Dentre as lembranças da cidade, ir ao Maracanã figura como destaque. “Meu pai me levava. Sou da geração de 81… o Zico jogava no time, não tinha como não ser flamenguista. Se o futebol fosse uma igreja, o Zico seria Deus”. A paixão pelo time não contagiou a família, e o pai e o irmão são corintianos. “Quando morava no Rio, meu pai comemorava sozinho quando o Corinthians ganhava. Ele sempre tentou fazer a minha cabeça pra mudar de time, mas nunca conseguiu”.
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Leandro sempre jogou futebol, e não foi à toa que estudou educação física. “Hoje ainda jogo um pouco, mas estou mais atuando como árbitro”. Ele percebe que a performance vitoriosa do time nos últimos jogos entusiasma os alunos: “Eles imitam o corte de cabelo do jogador, repetem o que ouviram em entrevistas, comemoram as vitórias… enfim, a boa atuação do time tem rendido torcedores muito jovens”.
Mas não só os muito jovens que se rendem à torcida ou veneram um ídolo. Leandro confessa: “Se eu tivesse um filho, iria se chamar Artur (nome do Zico). É um ídolo positivo, tem caráter, nunca se envolveu em escândalos…”
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“É bonito ver o time atual jogar”, diz outro flamenguista roxo, Bernardo Fellipe Seixas: “Tem raça, técnica, jogadores habilidosos, vai pra cima”. Torcedor “desde sempre”, Bernardo conta como tudo começou: “O Zico foi meu primeiro ídolo, era um jogador muito acima da média, artilheiro e eu ficava impressionado com os gols de falta. Antes de ser flamenguista eu era ‘Ziquista‘”, diz Fellipe, lembrando o que acontecia logo após os jogos. “Todos íamos para a rua jogar futebol e eu sempre dizia: Eu sou o Zico!”
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Bernardo tem duas superstições em dias de jogos do Flamengo: hastear a bandeira do time na frente de sua casa, logo pela manhã, e nunca repetir a camisa dois jogos seguidos. Perguntado sobre qual vestirá para o jogo de amanhã, ele fica em dúvida: “ainda não decidi, mas provavelmente a réplica do Zico do time de 1981“.
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EXPECTATIVA – Bernardo e Leandro fazem parte de um grupo de WhatsApp chamado “Só FLAMENGO”, que reúne torcedores de Ourinhos. Eles contam que a ansiedade só é quebrada quando são enviadas piadinhas. “O pessoal tenta disfarçar, mas não vê a hora do jogo começar“, diz Leandro. Sobre as apostas para o jogo de amanhã, Gabriel (Gabigol), Bruno Henrique e Arrascaeta são os mais mencionados. Já Bernardo tem um palpite diferente: “Gol de cabeça do William Arão, a redenção do jogador mais contestado do elenco“.
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