Desabastecimento tem se repetido ao longo da gestão Lucas Pocay
Em plena epidemia, onde a necessidade de higiene precisa ser redobrada, tem gente em Ourinhos sem água em casa há três dias. A pane atingiu praticamente toda a cidade no último dia 29, e foi atribuída à queima de um transformador de energia da ETA, a Estação de Tratamento de Água. Em alguns bairros a situação foi se normalizando aos poucos, mas nem todos já podem contar com água na torneira.
No já conhecido jogo de empurra que é protagonizado quando o assunto é a crônica falta de água na cidade, o prefeito Lucas Pocay (PSD) deu um tiro no pé em um comunicado distribuído à imprensa e publicado em redes sociais, que diz que a culpa do desabastecimento teria sido provocado pela CPFL, isentando a Prefeitura de responsabilidades. Não demorou para que a empresa distribuidora de energia se pronunciasse. Através do site Passando a Régua, o consultor da CPFL Luiz Henrique Cocchi deu outra versão: “Na verdade foi um problema interno na captação de água, e isso ocasionou o desligamento da rede da CPFL. É justamente o contrário. Não é culpa da CPFL não”.
Dayane Silva, 26 anos, moradora do Jardim Anchieta conta que sua casa está sem água desde 9h de quarta-feira, dia 29. Ela procurou o Jornal Biz pra saber se há previsão de retorno do abastecimento no bairro, já que não consegue falar com a SAE: “Ninguém atende ao telefone”. Há três dias passando apuros, Dayane está tomando banho na casa de parentes. “É humilhante. Sinto vergonha, pois acho que estou atrapalhando. Preciso limpar a casa, lavar roupa. A pia de louça está lotada. Mesmo sem condições financeiras, tive que comprar água para beber”.
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Nas redes sociais, são inúmeras as reclamações: “O valor da conta não para de subir e a falta de água está se agravando. O prefeito faz ciclovia, mas o que adianta se o povo vai se exercitar e depois não consegue tomar banho?”, comentou Antônio Castro, morador da Cohab.
“Todo dia falta água na minha casa! O meu chuveiro queimou por falta de água. Será que a SAE paga? E agora?”, protestou Ofélia Fernandes, que mora no Jardim Paulista.
Com o desmentido da CPFL publicado nas redes sociais e em outros jornais, o Prefeito optou pelo silêncio vergonhoso. Quem ficou com a dúvida foi a população: Quando é que o prefeito fala a verdade? Dá para acreditar no que ele diz?
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