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por Redação Biz
Artistas mostram resultados de projetos financiados pelo governo federal e repassados pela Prefeitura
Depois de um ano inteiro praticamente sem atividades, este ano a agenda da Secretaria Municipal de Cultura voltou a divulgar eventos. Por conta da pandemia e da impossibilidade de realizar atividades no teatro ou ao ar livre, a maioria vai acontecer de forma online. Algumas exposições estão acontecendo na Casa Pangea, com número limitado de visitantes.
Esse “ressurgimento” cultural da cidade tem um motivo: Os artistas estão apresentando os projetos financiados através da Lei Aldir Blanc, onde recursos federais foram repassados pela Prefeitura aos proponentes que venceram os editais.
Se os novos gestores da área cultural da cidade forem perspicazes e observadores, poderão concluir que o lançamento de editais valoriza o artista, cria novos públicos e proporciona agenda cheia e variada como a que estamos vendo agora.
“Os editais lançados em 2010 durante o governo Toshio Misato provaram isso, que quem faz arte são os artistas, só é preciso valorizá-los e criar motivação para isso”, lembra a ex-secretária Neusa Fleury, falando sobre um programa de sua gestão, o VivOurinhos.
Segundo Neusa, os editais dão visibilidade ao fazer artístico mais solitário como a literatura, artes plásticas e instalações, que não são menos importantes que as outras áreas, garantindo a diversidade.
Apesar de o governo federal deixar claro sua ojeriza à cultura e aos artistas, durante a pandemia, mais do que nunca, a arte esteve presente em nossas vidas. Com a impossibilidade de sair de casa, estamos ouvindo mais música, lendo mais e assistindo mais filmes. Quem afirma isso é a empresa Oliver Wyman, responsável pela pesquisa divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo neste sábado. Os números oficiais dos serviços de streamig confirmam. Em 2020, a Netflix ganhou 37 milhões de assinantes no mundo, e a Globoplay registrou aumento de 145% no número de assinantes.
Os editais da Lei Aldir Blanc foram lançados o ano passado, e os resultados estão aparecendo agora em Ourinhos. “Editais de cultura são comuns em muitas cidades que perceberam que é a forma mais democrática de aplicação dos recursos orçamentários da área da cultura. Em Ourinhos esse processo foi interrompido, deveria ter sido encarado como política pública. Mas ainda dá tempo…”, ressalta Neusa.
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