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por Bernardo Fellipe Seixas | Jornal Biz
Desde o primeiro ano do governo do prefeito Lucas Pocay, os vereadores já apresentaram 2.100 proposituras solicitando substituição de lâmpada queimada ou iluminação a ‘led’.
A iluminação de ruas e praças é um assunto recorrente em Ourinhos há muitos anos. Mesmo com a atual gestão tendo feito empréstimos milionários sob argumento de investimentos na área, a cidade continua escura e a população reclama, com razão. A Contribuição de Iluminação Pública (CIP), paga na conta de luz e que vai para os cofres da Prefeitura, arrecadou mais de R$17 milhões somente no primeiro mandato de Pocay (2017-2020).
A pauta da sessão da Câmara Municipal desta segunda-feira (10) tem nada menos do que 19 pedidos, de diversos vereadores, para a instalação de luzes de LED ou troca de lâmpadas. Quem lidera as reivindicações nesta semana é Borjão (PSD), integrante da base governista, com seis requerimentos.
Desde o início do governo do prefeito Lucas Pocay (PSD), em 2017, os vereadores já apresentaram 2.100 proposituras mencionando lâmpadas queimadas e solicitando a substituição: 1.747 Indicações e 355 Requerimentos.
Além dos pedidos de substituição de lâmpada, há também requerimentos de tapa-buracos em ruas, retirada de galhadas e sinalização de solo (trânsito). As preocupações dos vereadores comprovam que a atual gestão não consegue realizar nem os mais essenciais serviços para o povo de Ourinhos.
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DESTAQUE
Duas propostas, assinadas conjuntamente por Guilherme Gonçalves (Podemos) e Roberto Tasca (MDB), fogem da trivialidade da zeladoria com a cidade, e merecem um aparte.
O Requerimento nº 891 pede a realização de Concurso Público para os cargos de Professores Adjuntos II (Educação Especial), pois há apontamentos do Tribunal de Contas quanto ao excesso de contratações sem concurso pela Prefeitura de Ourinhos.
O Requerimento nº 892 solicita que a Prefeitura disponibilize gratuitamente, na Fapi deste ano, estandes para as entidades ourinhenses sem fins lucrativos. Vale lembrar que até pouco tempo atrás havia no recinto um espaço em alvenaria, para abrigar associações e entidades filantrópicas. Os galpões ficavam em uma pequena rua que começava na escadaria do parque e terminava atrás do prédio da AIOR. Por décadas, era naquele local que ficavam os Vicentinos, Associação do Bailado, APAE e AADF, entre outras.
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