Segundo técnicos na área, haverá grande impacto social com o prejuízo na lavoura
O calor excessivo dos últimos meses prejudicou muito as lavouras de soja, milho e cana-de-açúcar na região. Além da alta na temperatura, a falta de chuvas também colaborou para que os produtores rurais contabilizem prejuízos. Existe projeção de quebra de 50% no resultado do plantio de soja, e quem plantou milho adiantado (safrinha) também está perdendo.
Em dezembro e janeiro o índice esperado de chuva era de 700 mm, mas choveu apenas 145 mm, o que comprometeu a produção de soja, que precisava de água no momento do crescimento.
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Sergio Luis Villas Boas Tambara, Diretor do Escritório de Desenvolvimento Rural (EDR) de Ourinhos afirma que a falta de chuva compromete a safrinha de inverno, cujo plantio já deveria ter acontecido. O trabalho do EDR abrange os municípios de Ourinhos, Salto Grande, São Pedro do Turvo, Ribeirão do Sul, Canitar , Chavantes e Ipaussu. Porém, outros municípios vizinhos também foram prejudicados com ao calor e falta de chuvas, como os da região de Assis e Santa Cruz do Rio Pardo, onde a quebra na safra de soja está estimada em 70%, com prejuízos avaliados em R$ 100 milhões.
Na avaliação de Antonio Salvador Consalter, presidente do Sindicato Rural de Santa Cruz do Rio Pardo, “o impacto socioeconômico será grande”, lamenta, explicando que “no campo, a temperatura do solo chegou a 60 graus e as plantas morreram”.
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Eduardo Luiz Bicudo Ferraro (Brigadeiro), Presidente do Sindicato Rural de Ourinhos integra um movimento que solicita apoio governamental para ajudar os agricultores. Eles querem que as instituições financeiras prorroguem os prazos dos financiamentos agrícolas e abram novas oportunidades para garantir a continuidade da atividade. “Sem isso o agricultor vai falir”, lamenta Brigadeiro.
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