Reforma trabalhista motiva golpes contra trabalhadores

Comerciários continuam tendo acompanhamento do Sindicato em caso de demissão

Aos poucos o trabalhador vai percebendo que está pagando a alta conta da reforma trabalhista, recentemente aprovada pelo governo federal. Uma das alterações em vigor tem motivado golpes quando o funcionário é demitido. Ele é orientado a assinar a rescisão com a desculpa de que a assinatura é necessária para o recebimento do FGTS. Só que ele nunca vê a cor do dinheiro. A assinatura na rescisão vale como recibo, e tem havido casos em que o patrão afirma que entregou o valor em espécie. Quando isso acontece, a saída é procurar a justiça.

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Aparecido Bruzarosco, presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Ourinhos e região (Sincomerciários), diz que situações como essa não aconteciam quando as rescisões eram acompanhadas pelo Sindicado da categoria, que conferiam os valores e verificavam se havia alguma pendência. Os golpes contra trabalhadores foram alvo de matéria do Jornal O dia de 02 de fevereiro.

A reforma trabalhista alterou o artigo 477 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que dizia que o recibo de quitação do contrato de rescisão de trabalho só seria válido com a assistência do Sindicato da categoria. Isso acontecia para quem trabalhasse por um período superior a um ano. Bruzarosco diz que para a categoria dos comerciários nada mudou, e que a entidade continua acompanhando e conferindo o pagamento dos valores a que o funcionário tem direito quando é demitido. Apesar disso, é necessário que o trabalhador fique alerta e que insista com o patrão para que a rescisão aconteça com supervisão do Sindicato.

“Comerciários não devem ter medo de procurar o Sindicato quando tiverem dúvidas ou dificuldade em receber seus direitos de seus empregadores”, diz Bruzarosco.

“A entidade existe para proteger o trabalhador. Estamos sempre dispostos a auxiliar esclarecendo dúvidas e acompanhando sua vida profissional. Os trabalhadores podem contar com o Sindicato em todas as lutas que precisarem enfrentar”, afirma Bruzarosco.

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