Professor Robson e Lucas Pocay em campanha pela Prefeitura de Ourinhos

Fotos: redes sociais

Atual prefeito e seu adversário fazem campanhas de estilos diferentes, mas é na internet onde estão as principais discussões eleitorais

A campanha eleitoral que vai escolher prefeito e vereadores está nas ruas. Ou melhor, mais na internet do que nas ruas. Fazer campanha em época de pandemia e isolamento social motivou mudanças que, se por um lado agradaram ao eleitor que se sente menos invadido pela presença real dos candidatos, por outro impede um maior contato e conhecimento das propostas.

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Em Ourinhos, apesar da pandemia, e como é hábito na cidade, candidatos continuam reunindo pessoas em churrascos e cervejadas em bares, especialmente nos finais de semana em bairros da periferia. Não se tem notícias se essas aglomerações estejam sendo alvo de fiscalização pela Prefeitura.

O candidato professor Robson (Patriota-51) e o atual prefeito Lucas Pocay (PSD-55) fazem campanhas de estilos muito diferentes. Enquanto Robson visita bairros em caminhadas, o atual prefeito e candidato à reeleição optou por usar a internet, como fez durante toda a gestão.

Campanha de professor Robson é intensa nos bairros de Ourinhos. | Fotos: redes sociais

Nas redes sociais, Pocay aposta em ruas recapeadas, câmeras de vigilância, implantação de ciclovias e na continuidade de projetos, além de prometer o fim da falta d’água. Seu adversário professor Robson aponta promessas não cumpridas, insistindo nos problemas que o município enfrenta na área da saúde, e na promessa de “humanização” da área, feita por Pocay durante campanha em 2016. O número de pessoas na fila esperando cirurgias eletivas, excesso de processos e inquéritos respondidos pelo atual prefeito e o vergonhoso exército de cargos de confiança criado pelo atual prefeito também são alvos de críticas por parte do candidato da oposição.

Publicação na página de Lucas Pocay expõe seus feitos e o denomina “o prefeito da saúde”. | Imagem: redes sociais

Por ter passado os últimos quatro anos utilizando maciçamente a internet e seu perfil pessoal para divulgar o trabalho da Prefeitura, o atual prefeito não precisa de esforço para ser conhecido da população, ao contrário de seu opositor, que vem mostrando propostas na internet e programa de rádio e “gastando sola de sapato” visitando empresas e bairros da cidade.

Slogan e jingle – A diferença nos posicionamentos das campanhas de Lucas Pocay e professor Robson também difere muito nas ideias dos slogans e músicas de campanha. Lucas diz que é o “prefeito que está mudando a história de Ourinhos”, e seu jingle aponta a oposição como obstáculo: “Sai! Sai! Eu não quero mudança, quero continuar, saia da frente, deixa o homem trabalhar”.

Já a campanha do professor Robson ressalta que é preciso fazer melhor e diferente para a cidade, e sua música de campanha entoa que “para ver uma cidade bonita, e o seu povo feliz, é preciso fazer melhor, fazer diferente”. O refrão diz que “agora é a hora do professor e do doutor”, em alusão às profissões de Robson e deu seu vice, o médico Salim Mattar.

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Por força do tempo estipulado para propaganda de rádio e TV, as campanhas ficam parecidas. É preciso reforçar o número do candidato, utilizado pelo eleitor na hora do voto. Como sempre, aparecem alguns candidatos que se destacam como engraçados ou muito “fora da caixa”. Em Bauru o Ministério Público ordenou que o candidato a vereador Paulo Bosta (PSL), que se auto intitula “empresário de merda” mudasse o nome usado durante a campanha, alegando que “extrapola a jocosidade e é contrário aos bons costumes”. Paulo vende esterco, por isso é conhecido na cidade como Paulo Bosta, mas foi obrigado a mudar o nome no material de campanha.

Em Santa Cruz, o candidato apoiado pelo atual prefeito Otacílio Parras (PSB), seu ex-secretário de saúde Diego Singolani (PSD), suspendeu as caminhadas e visitas durante a campanha, pelo  aumento no número de contaminados pela Covid-19 no município.

Uma candidata a vereadora contou ao Jornal Biz sobre a experiência de visitar pessoas durante a campanha: “Tem gente que recebe bem e ouve o que temos a dizer. Alguns pedem para que eu tire a máscara, para ver o meu rosto e reconhecer na foto da urna”. Apesar disso, ela percebe que um número grande de pessoas mostra cansaço com as campanhas eleitorais, e critica visitas apenas de quatro em quatro anos: “Eu digo que nunca fui candidata antes, é minha primeira vez, mas as pessoas estão cansadas de ver escândalos de políticos e promessas não cumpridas”, lamenta.

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