PEC do voto impresso é rejeitada na Câmara. Saiba como votaram os deputados

Foto: Camara.leg.br

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por Bernardo Fellipe Seixas

Proposta obteve apenas 229 votos dos 308 necessários para ser aprovada; decisão é mais uma derrota para o governo Bolsonaro

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que instituía o voto impresso nas eleições brasileiras foi rejeitada pelo plenário da Câmara dos Deputados em sessão na noite de ontem, 10.

A PEC 135/2019 determinava a obrigatoriedade da impressão de cédulas físicas em eleições, plebiscitos e referendos. Esses papéis seriam depositados em urnas para fins de auditoria, segundo a proposta.

A decisão do plenário da Câmara representa mais uma derrota para o governo de Jair Bolsonaro, uma vez que o voto impresso é uma das principais bandeiras do atual chefe do Executivo. O texto, de autoria da deputada bolsonarista Bia Kicis (PSL-DF), será arquivado.

Arte: G1

Veja como votaram alguns deputados que frequentemente fazem campanha eleitoral em Ourinhos e região:

SIM (voto favorável ao voto impresso): Cezinha de Madureira (PSD), Capitão Augusto (PL), Celso Russomano (Republicanos), Eduardo Bolsonaro (PSL), Gilberto Nascimento (PSC), Jefferson Campos (PSB), Pastor Marco Feliciano (Republicanos), Renata Abreu (Podemos), Ricardo Izar (PP), Alexis Fonteine (Novo), Carla Zambeli (PSL), Coronel Tadeu (PSL), Enrico Misasi (PV), Guilherme Derrite (PP), Marcos Pereira (Republicanos) Ricardo Silva (PSB), Rosana Valle (PSB).

NÃO (voto contrário ao voto impresso): Baleia Rossi (MDB), Arlindo Chinaglia (PT), Alexandre Frota (PSDB), Ivan Valente (Psol), Luiz Carlos Motta (PL), Luiza Erundina (Psol), Nilto Tatto (PT), Rodrigo Agostinho (PSB), Tiririca (PL), Tábata Amaral (PDT), Alexandre Leite (DEM), Carlos Zaratinni (PT), Eduardo Cury (PSDB), Fausto Pinato (PP), Junior Bozella (PSL), Kim Kataguiri (DEM), Orlando Silva (PCdoB), Vitor Lippi (PSDB), Vicentinho (PT).

O Governo Bolsonaro não teve sucesso com a PEC do voto impresso, mas passou o projeto de lei da Grilagem, a privatização dos Correios e da Eletrobrás, o Distritão e a medida provisória que permite a contratação de jovens sem direito a férias, FGTS e 13º salário.
Com o “fim da história do voto impresso”, o grupo político do presidente terá que inventar outra distração para o povo, enquanto continua com suas maldades.

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