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por Bernardo Fellipe Seixas/Jornal Biz
De janeiro a setembro, foram registradas 425 contratações a mais do que demissões, segundo o Caged
O Governo Federal divulgou no último dia 30 os dados consolidados do terceiro trimestre deste ano do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. Só no mês de setembro, em todo o Brasil, foram criados 211.764 postos de trabalho com carteira assinada, sendo 202 em Ourinhos, o que representa 0,09% do total. O Caged é o indicador que mede a diferença entre contratações e demissões.
O setor que mais contrata em Ourinhos em 2023 é o de Serviços, responsável por 91% do saldo positivo. Referência regional como salão de beleza, o R&A Cabeleireiros contribuiu para esse indicador. O empreendimento contratou novos funcionários nos meses de julho e agosto, e pretende novas admissões para o final do ano.
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O Comércio tem desempenho negativo, com 26 exonerações a mais do que admissões. Este indicador deve mudar com as contratações temporárias para as festas de fim de ano.
A Agropecuária admitiu 248 pessoas e demitiu 239. O setor industrial contratou 1.759 e despediu 1.733. A Construção teve pequeno saldo positivo (29), com 570 admissões e 541 demissões.
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No acumulado do ano, Ourinhos anotou 9.321 contratações e 8.896 demissões, totalizando saldo excedente de 425 novos postos de trabalho em 2023.
Apesar da conta estar “no azul”, numa comparação com outras 10 cidades da região, Ourinhos ocupa apenas o sexto lugar. Veja tabela ao final da reportagem.
BRASIL – Nos nove primeiros meses do ano, foram abertas 1.599.918 vagas em todo o país. Segundo o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, a projeção inicial do Governo de criação de 2 milhões de postos de trabalho em 2023 está mantida. No entanto, ele não descartou a possibilidade de uma variação para baixo, com o número ficando em 1,9 milhão.
Conforme Marinho, as medidas de estímulo à economia tomadas pelo governo e a queda de juros pelo Banco Central levarão algum tempo para produzirem efeitos sobre a economia real. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo. O mundo real é mais lento que as vontades de governos”, declarou o ministro.
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