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por Bernardo Fellipe Seixas / Jornal Biz
Um Decreto do prefeito Lucas Pocay (PSD) do último dia 18 aumentou o preço da água. Quem consumia até 5 m3 de água por mês e pagava R$9,11, agora precisa desembolsar R$ 10,47 para a mesma quantidade. O valor da tarifa de esgoto continua sendo 70% (setenta por cento) do valor do consumo de água.O último reajuste na tarifa foi feito no início do ano passado.
O aumento constante nos impostos e taxas municipais tem provocado revolta. Em época de crise e desemprego, o sacrifício é sentido pelos mais pobres, que são maioria no município. Segundo o IBGE, a renda média do ourinhense é de R$ 2098,92 mensais, inferior à dos santa-cruzenses que é de cerca de R$ 3.007,40.
Pequenos empresários e comerciantes da cidade sentiram na pele um aumento que pode chegar a mais de 400% na “taxa de fiscalização”. Somado aos recentes aumentos no IPTU e tarifa de água, a vida está ficando cada vez mais difícil para os trabalhadores, que ainda pagam um sem número de impostos estaduais e federais.
O Decreto (clique no link para ver na íntegra) que aumentou o valor da conta de água apresenta como justificativa a necessidade de ampliação da rede, mas a SAE não anunciou nenhuma iniciativa nesse sentido. No final do ano passado a autarquia foi motivo de polêmica quando a Câmara autorizou a concessão dos serviços públicos de abastecimento de água e esgoto para empresa privada por um período de 35 anos. Como a medida foi considerada impopular, a Prefeitura ainda não lançou modalidade licitatória para a concessão, na prática entendida como a privatização da SAE.
A Câmara aprovou em sessão do último dia 18 Requerimento apresentado pelos vereadores Alexandre Zoio (PRB) e Caio Lima (PSC) pedindo mais informações sobre o Decreto que vai esvaziar ainda mais o bolso dos ourinhenses.
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