Supremo rejeita pedido de deputado bolsonarista para visitar detento em prisão do DF

Capitão Augusto pediu para visitar Torres em prisão no DF | Foto: Divulgação Câmara dos Deputados

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  • Bernardo Fellipe Seixas, com informações do IG-Último Segundo.

O deputado federal Capitão Augusto (PL) pediu ao Supremo para encontrar o ex-ministro da Justiça do Governo Bolsonaro em uma prisão do Distrito Federal

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou nesta terça-feira (25) pedido do deputado federal Capitão Augusto (PL) para visitar o  ex-ministro da Justiça do Governo Jair Bolsonaro, Anderson Torres, na prisão.

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Torres foi nomeado Secretário de Segurança do Distrito Federal em 2 de janeiro, e é investigado no inquérito do STF que apura sua omissão na contenção dos atos golpistas de 8 de janeiro.

Torres foi preso pela Polícia Federal ao retornar ao Brasil em 14 de janeiro. Ele é acusado de omissão e conivência golpista nos atos terroristas de 8 de janeiro, em Brasília (Foto: EVARISTO SA / AFP)

A solicitação do deputado foi feita na segunda-feira (24) ao ministro, que é relator do inquérito que investiga os atos. O parlamentar disse que gostaria de fazer uma “visita de cortesia” a Torres.




Ao avaliar o pedido, Alexandre de Moraes disse que o pedido do deputado não tem fundamento legal.

O ministro Alexandre de Moraes | Foto: Banco de imagens STF

“Verifica-se do ofício encaminhando que o requerente não tem a intenção de visita institucional para os fins de sua atividade parlamentar, mas, tão somente “uma breve visita de cortesia”. Vê-se pois, que o requerente busca a autorização para efeito de interesse privado e não o público no pleito formulado, sem qualquer fundamento legal”, escreveu o ministro, negando o pedido de Augusto.

Na semana passada, os advogados de Anderson Torres informaram ao Supremo que ele está “passando por tristeza profunda, chora constantemente, mal se alimenta e já perdeu 12 quilos”.

A visitação de Capitão Augusto na prisão da Polícia Militar no DF, por ora, está proibida.

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