Mitos e verdades sobre o AVC

Imagem: Stock

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acidente vascular cerebral (AVC) é um problema muito comum no Brasil e no mundo. Segundo o Ministério da Saúde, a cada cinco minutos, uma pessoa morre vítima da condição no país. Informações sobre o assunto não faltam na internet, porém existem alguns mitos que precisam ser esclarecidos. Popularmente, no Brasil, o AVC é conhecido como derrame. Abaixo, separamos alguns.

Existem dois tipos de AVC

Verdade. O AVC pode se classificar em isquêmico ou hemorrágico. “O primeiro ocorre quando falta sangue em alguma área do cérebro. Já o segundo, quando um vaso (do tipo artéria, raramente uma veia) rompe”, explica o clínico geral Gilberto Kocerginsky.

Diabéticos ou hipertensos têm mais chances de ter AVC

Verdade. De acordo com a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), tanto diabetes quanto hipertensão estão entre os fatores de risco para o AVC. “Logo, aumentam a chance para o derrame”, afirma Gilberto.

É possível prevenir o AVC?

Verdade. A prevenção pode ser feita a partir do controle dos fatores de risco. “Mudanças no estilo de vida e a detecção precoce de malformações vasculares, por exemplo, ajudam a prevenir o AVC”, destaca o profissional.

É possível perceber os sintomas do AVC?

Verdade. Segundo informações da ABN, alterações de memória, náuseas, vômitos e perda da visão, do equilíbrio e da consciência são alguns dos sintomas. “Além disso, dores de cabeça e dificuldades de fala e movimento também podem ser sinais da doença”, destaca o médico.

Todos que tiveram AVC ficam com sequelas a vida toda?

Mito. Levando em consideração as várias técnicas e profissionais especializados no assunto e a capacidade do cérebro de destacar células nervosas sadias para suprir as funções das danificadas, é possível a recuperação dos membros lesionados. “Dependendo da lesão e da localização, pode haver mínima ou nenhuma sequela”, completa Gilberto.

Pílula anticoncepcional aumenta o risco de AVC

Verdade. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Doenças Cerebrovasculares, o uso de pílulas pode favorecer o surgimento de AVC, principalmente em mulheres fumantes e com hipertensão arterial ou enxaqueca. “O anticoncepcional aumenta o risco de trombose e, com isso, a chance de um derrame do tipo isquêmico”, complementa Gilberto. Por isso, é fundamental consultar um médico antes de tomar o medicamento.

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O AVC trata-se apenas de uma questão genética?

Mito. Apesar do histórico familiar contribuir para as chances da doença, é necessário se atentar também aos fatores de risco. “Geralmente os acidentes de questão genética estão relacionados à malformação vascular”, explica o médico.

Ingerir álcool aumenta o risco de ter derrame?

Depende. “Alguns estudos relacionam o uso moderado (até duas doses na semana) a fatores protetores, caso o paciente não sofra restrições (como diabéticos). Já o excesso do consumo pode, sim, elevar as chances do derrame”, esclarece o profissional.

O tempo de socorro influencia no tratamento?

Verdade. “Quanto antes a vítima for socorrida, maiores as chances de sobrevivência e menores as chances de sequelas”, afirma Gilberto. Além disso, a ABN afirma que os procedimentos realizados no hospital são fundamentais para diferenciar o AVC de outras doenças com sintomas semelhantes.

O AVC ocorre apenas em idosos?

Mito. Não há faixa etária específica para o acidente acontecer. “Os idosos são mais propensos devido ao envelhecimento vascular e às doenças associadas, porém não são exclusivos”, afirma o médico.

Consultoria: Gilberto Kocerginsky, clínico geral 

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