As Escolas Municipais de Música e Bailado de Ourinhos já foram modelo que inspiraram projetos em diversas cidades do Estado, mas hoje vivem período de crise. Primeiro foi a vez da Escola de Música, abalada com as denúncias de corrupção que envolvem o ex-diretor, Paulo Flores, que foi exonerado, e a Cooperativa que fornece professores para a escola. O caso foi encaminhado para o Ministério Público e transformado em inquérito, e a Câmara também criou uma CPI para investigar as denúncias.
Enquanto as autoridades investigam, desde o início do mês de março ninguém foi nomeado para ocupar o cargo de direção da Escola de Música. Seguindo os mesmos passos, a Escola de Bailado também está acéfala, desde que a ex-diretora Narda Helena Joroskyno assinou sua exoneração, na tarde de ontem, 25. Pela manhã, Narda se reuniu com professores do Bailado e comunicou sua decisão.
Os pais de alunos do Bailado não foram comunicados da saída de Narda, e não se sabe quem assumirá o posto.
Segundo um professor que pediu para não ser identificado, a crise provocada pelas denúncias de corrupção envolvendo profissionais da cultura teve reflexos negativos nas duas escolas.
“Fica difícil não termos uma direção, um projeto definido para a escola e uma liderança para motivar a participação das pessoas. AS ADVERSIDADES são diáriAs, e não tem ninguém para receber pais ou resolver PROBLEMAS com alunos. É muito triste ver as escolas nessa situação”.
O Jornal Biz entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Prefeitura perguntando sobre a nomeação dos novos gestores, mas a resposta foi evasiva: “Em breve vamos anunciar”.
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