Em Ourinhos, você sabe onde descartar pilhas ou aparelhos eletrônicos que não servem mais? E uma cadeira, colchão, poltrona ou pequena quantidade de entulho, como se livrar desses objetos?
Recentemente o prefeito Lucas Pocay (PSD) emitiu nota (clique e veja a postagem) pedindo que a população colabore com a limpeza na cidade, reiterando que o depósito irregular de lixo e entulho pode ser caracterizado como crime ambiental e agravar desastres naturais.
Apesar da teoria, as coisas só vão melhorar com iniciativas práticas e uma população bem informada, e a cidade está muito longe de poder ser chamada de limpa.
Muita coisa contribui para a sujeira que se vê por aí: Outrora presentes na maior parte da região central da cidade, agora são raros os varredores de rua. Os bairros não contam com caçambas para coleta de entulho ou pequenos objetos, e diversas áreas públicas da periferia são utilizadas pela população para jogar entulho ou móveis.
A alternativa, para quem pode pagar, é alugar uma caçamba, ao preço médio de 120 reais por até uma semana. A taxa de R$ 25,00, chamada de “reciclagem”, já está embutida no preço da locação da caçamba e representa os custos para o transporte do entulho até a Usina de Reciclagem.
Experimente caminhar no centro da cidade ou parques públicos procurando uma lixeira – não vai encontrar; assim como também não acontecem campanhas permanentes para conscientização a respeito do tema.
Apesar de visíveis para os moradores, esses ainda são os problemas menores. O terreno onde é despejado o lixo da cidade foi considerado irregular, e a SAE paga pesadas multas mensais por ainda não ter providenciado a mudança.
O Jornal Biz enviou no dia 1º, quarta-feira, algumas perguntas ao Superintendente da SAE, Marcelo Simoni Pires, e para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura, para ajudar o leitor a responder as perguntas que fizemos no início deste texto. Apesar da importância e necessidade de esclarecimentos à população a respeito do assunto, não recebemos respostas.
Essa matéria seria publicada na sexta-feira, 3. Pelo fato da Prefeitura ter emendado a sexta-feira após o feriado do dia 2, adiamos a publicação para hoje, mas continuamos sem resposta.