CANETADA VII – 13.6.17
Por incrível que pareça, não foram os buracos nas ruas o assunto que dominou a última sessão da Câmara Municipal. A bola da vez foi a 51ª FAPI. Na defensiva, os vereadores da base governista ressaltaram a coragem do prefeito Lucas Pocay em permitir a cobrança de ingresso e apontaram a crise econômica como principal causa da falta de público no recinto e em alguns shows. Os oposicionistas Vadinho e Flavinho “jogaram para a plateia”, dizendo que a Fapi não é mais Fapi e que o evento até deveria mudar de nome.
Eu não volto!
Vadinho disse que conversou com barraqueiros da FAPI e que 8 em cada 10 afirmaram não voltar à Feira. “Desse jeito a FAPI não pode mais ser chamada de FAPI, tem que mudar”. Grande diferença, não é?!
Raio-X da Fapi
O vereador Vadinho apresentou diversos Requerimentos solicitando informações sobre a Fapi. Ele quer saber o valor pago em cada show, o que foi gasto na estrutura da arena, gastos com energia elétrica, funcionários e até cópias dos documentos e contratos entre barraqueiros, expositores e organizadores.
Fapi com crise, não.
Presidente da Câmara Alexandre Zóio disse que o Sindicato Rural abriu mão de realizar a FAPI por causa da crise econômica e que o público da Feira vem diminuindo há muitos anos. “Se fosse fácil o Sindicato não deixaria de fazer a Fapi…Só erra quem faz ou tenta fazer.
Quem convidou?
Apesar de Alexandre Zóio ter afirmado que não soube de nenhuma outra associação ou entidade querendo organizar a Fapi, nenhuma foi convidada. A escolha da AIOR coube ao prefeito Lucas Pocay.
Pedalinhos para todos
A visibilidade e grande aprovação da população aos pedalinhos colocados no lago da Fapi fizeram a vereadora Raquel Spada solicitar a implantação de pedalinhos no lago do Royal Park. O que será que os moradores do condomínio mais luxuoso da cidade acham da iniciativa?
Passarela para a Unesp
O vereador Carlinhos do Sindicato solicita a construção de passarela de acesso ao novo campi da Unesp, na rodovia Melo Peixoto.
Animais x Atletas
O vereador Cícero Investigador quer a instalação de placas de sinalização de “Proibido Animais” na trilha verde, no Jardim Paulista. Quem freqüenta a pista de caminhada reclama do cocô dos animais, que seus donos não coletam, e da presença de cães não tão amistosos. Resta saber quem iria fazer a fiscalização.
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É de chorar de nervoso cada coisa que eles falam, como assim pedalinhos na Lagoa do Royal Park?! Nem é por causa dos moradores do condomínio, é pela beleza e mantenedores responsáveis pela manutenção do lago e da natureza. A quantidade de gente que já anda frequentado aquele local é grande, já estão deixando uma sujeirada lá, como garrafas plásticas, copos, guimbas de cigarros entre outras coisas.
Mudar o nome da Feira, pode ser mesmo porque esse ano já deram o tiro de misericórdia na nossa FAPI. Proibir as pessoas de passear com seus animais na trilha, acho completamente errado, sempre corri ali e não via tantos dejetos de animais, o que deve haver ali são placas sinalizando o dever de seus donos em recolher seus dejetos, e para animais de um porte maior o uso de focinheiras já é lei. Então é Só cumprir e deicha nos animais passear!