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Avaliação negativa de Bolsonaro chega a 50%, que perde para Lula e Ciro no 2º turno, aponta pesquisa

25 de junho de 2021

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A rodada de junho da pesquisa XP-Ipespe indica continuidade na trajetória de alta da avaliação negativa do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), embora outros indicadores, como a percepção sobre os rumos da economia e o temor em relação à pandemia, tenham melhorado.

Atualmente 50% consideram a administração federal ruim ou péssima, um ponto percentual a mais que no levantamento de maio. A pesquisa é a nona consecutiva em que a tendência de alta se apresenta. Desde outubro, quando o movimento começa, esse grupo saiu de 31% para os 50% atuais. O número é o pior da série desde o início do governo, junto com maio de 2020. Sobre os rumos da economia, saltou de 26% para 29% o grupo dos que consideram o caminho certo, enquanto caiu de 63% para 60% os que veem o caminho errado.

Quando a pergunta é sobre a maneira de Bolsonaro governar, o número sobe ainda mais: 60% desaprovam a forma de administrar do presidente.

Lula amplia vantagem sobre Bolsonaro no segundo turno, diz XP/Ipespe

Se o segundo turno fosse hoje, o ex-presidente Lula teria nove pontos percentuais de vantagem sobre Bolsonaro. Presidente também perderia para Ciro Gomes

Segundo o levantamento XP/Ipespe de junho, Lula subiu de 42% para 45% em comparação à pesquisa anterior. Bolsonaro caiu de 40% para 36%. A margem de erro do levantamento é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

No segundo turno, Bolsonaro perderia também para Ciro Gomes (PDT), que agora tem 41% das intenções de voto, enquanto o presidente tem 37%. Considerando apenas o primeiro turno, no entanto, Ciro Gomes foi o candidato que mais perdeu espaço na disputa. Na edição anterior, ele aparecia com 9%; agora, está com 6%. Considerando a margem de erro, porém, a intenção de voto de Ciro é estável.

1º turno – Já na pesquisa espontânea, em que os nomes dos candidatos não são citados, Lula e Bolsonaro aparecem empatados, com 24% das intenções de voto. Os outros candidatos, juntos, somaram 8%. Os que votariam branco ou nulo também somaram 8% e os que não responderam, 36%.