A semana começou provocando reclamações e até “saia justa” nas escolas brasileiras. O Colégio Dom Gaspar, em Ourinhos, ficou conhecido em todo o país depois que um filme mostrando alunos cantando o hino nacional e recitando o slogan de campanha do governo Bolsonaro viralizou nas redes sociais. Passaram vergonha.
Tudo começou depois que as escolas receberam email do MEC, solicitando que os professores filmassem os alunos cantando o hino e dizendo o slogan “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”. Sem avaliar as consequências, o colégio prontamente obedeceu ao disposto no email, e postou o vídeo no Facebook. Uma mãe se revoltou pela exposição não autorizada da imagem da filha, e a escola rapidamente excluiu o vídeo.
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Acontece que, além do fato de que as veiculações de imagens de crianças só poderem acontecer com a autorização dos pais, obrigar os alunos a repetir o slogan da campanha eleitoral é crime que pode ser caracterizado como improbidade administrativa. O imbróglio estava armado, com milhares de reclamações nas redes sociais, e rapidamente o MEC se desculpou e o ministro Ricardo Velés Rodrigues assumiu o erro, voltando atrás na decisão.
Como em outras trapalhadas deste início do governo Bolsonaro, as opiniões rapidamente se dividiram entre os que apoiam ou não o atual grupo político que governa o país. Tentando embananar a discussão, os apoiadores diminuíram o debate dizendo que algumas pessoas não aceitam que as crianças cantem o hino nacional, deixando de lado o fato o possível crime que envolve o slogan de campanha e a exposição em vídeo pela internet.
O fato expõe o despreparo e a falta de reflexão e questionamentos por parte dos professores da Escola Dom Gaspar, que, segundo informações, de forma discreta também prega a religião evangélica entre os alunos.
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