
da Redação
Mineiras vencem nas categorias cachaças novas e envelhecidas
A décima edição do Festival de Cachaças Especiais aconteceu na noite de 3 de março, nas dependências do Empório Gaino, em Ourinhos. Antes da pandemia de Covid as demais edições tinham acontecido no Rio de Janeiro, Leme e Ourinhos. Os jurados para essa prova às cegas vieram de Jacareí, Assis, São Paulo, Maringá e Rio de Janeiro.

A cachaça Havaninha não chegou a tempo de participar. Despachada de Salinas no dia 24 de fevereiro, por Osvaldo Santiago, filho do lendário Anísio Santiago, ela ainda se encontra em alguma instância dos Correios até hoje.
Na categoria “cachaças novas”, a campeã foi a Século XVIII, de Coronel Xavier Chaves, MG, produzida por Fernando Chaves e filhos no alambique mais antigo do Brasil em atividade (desde 1717). A vice-campeã foi a representante da região Sul, Terra Vermelha, de Assaí, PR. As demais concorrentes foram Estação da Cana (MG), Corisco (RJ), Ituana (SP) e Cachaça do Barnabé (SP).

Na categoria “cachaças envelhecidas”, a campeã foi a Divina d’Minas, de Barbacena, MG, produzida por Emerson Caldeira desde 2008. Como vice-campeãs ficaram empatadas a Engenho São Luiz (SP) e Alma de Gato (SP). As demais concorrentes foram Pirenopolina (GO) e Mato Dentro (SP).

Às vencedoras foi conferido diploma assinado por Maurício Carrilho, presidente do Júri, e Vagner Pedroso, o auditor da prova.

Para Luiz Carlos Seixas, idealizador do concurso, “Festival de cachaça é como festival de montaria. O resultado não depende apenas da excelência do peão, mas igualmente do quanto difícil salta o cavalo ou o touro. Este mesmo lote de excelentes cachaças de hoje certamente teria outro resultado se amanhã trocássemos os jurados. É por isso que peão que sobrevive de rodeio vai de cidade em cidade participando de um festival de montaria por semana. No final do ano, se ele for bom, terá vencido alguns, mas também terá perdido muitos outros”.
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