Mais de 500 cidades devem realizar atos contra o presidente em 19 de junho. “Em Defesa da Vida: Vacina no braço e comida no prato” é o nome do ato
A praça Mello Peixoto, no centro de Ourinhos, vai reunir no próximo sábado (19) manifestantes contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O tema principal do protesto será a condução desastrosa de Bolsonaro no enfrentamento da pandemia e a morte de quase 500 mil brasileiros por Covid.
Além de cidadãos críticos ao presidente, associações e entidades sindicais devem participar do encontro, que está previsto para começar às 10h, respeitando o distanciamento social e normas de proteção contra o novo coronavírus, como uso de máscara e álcool em gel.
A concentração será na praça Mello Peixoto, e em seguida os manifestantes vão percorrer algumas das principais ruas do centro comercial. Em nome das entidades, a APEOESP (Sindicato dos Professores) encaminhou ofício ao 31º Batalhão da Polícia Militar de Ourinhos comunicando o ato pacífico “Em Defesa da Vida: Vacina no Braço e Comida no Prato”.
Desde o início do mês de junho, um grupo formado por estudantes, professores, pequenos comerciantes e servidores públicos vem se organizando e trabalhando nas ruas e redes sociais. Eles formaram comissões e frentes de atuação, arrecadaram recursos para a produção de panfletos e faixas e criaram perfis nas redes sociais.
Os integrantes do grupo, que tem entre 20 e 45 anos de idade, preferem se manter anônimos. “Infelizmente vivemos uma época de muita intolerância. O anonimato é uma forma de preservar nossas vidas em família e no trabalho. O grupo tem pessoas com várias afinidades partidárias, mas todos tem em comum o objetivo de ver Bolsonaro longe da presidência o quanto antes. É uma questão de salvar vidas e recuperar a economia”, explica a professora M.A.R.S.
Na manhã desta quarta-feira (16), às 6h, eles instalaram duas faixas na passarela sob a rodovia Raposo Tavares, na altura do Supermercado São Judas Tadeu. Quando se aproximava das 9h, um casal de apoiadores do presidente subiu até a passarela e rasgou a faixa. “São pessoas ignorantes, que não respeitam a opinião alheia, não conseguem conviver com diferenças”, disse J.A., um dos integrantes do grupo.
Além do protesto no sábado, o grupo pretende continuar realizando ações de conscientização política e contra Bolsonaro. “O atual governo é anti-povo e contra a vida. O ministro do meio ambiente é parceiro de trabalho de grileiros e madeireiros. O ministro da economia é banqueiro, o da educação é pastor, o da cultura é contra os artistas. É preciso parar Bolsonaro já, seu impeachment é urgente. Ele está destruindo o Brasil”, critica C.C.T.
19J – Segundo o presidente da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues, pelo menos 500 cidades de todo o país devem aderir aos protestos. “Já temos a confirmação de atos em mais de 180 municípios. Há muitas reuniões marcadas nesta semana para definir as atividades. Nossa projeção é que teremos protestos em mais de 500 municípios”, disse o membro da direção nacional do MST e da Frente Brasil Popular, João Paulo Rodrigues, à coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
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