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por Bernardo Fellipe Seixas/Jornal Biz
Levantamento feito pelo Jornal Biz em dados da Fundação Seade indicam que a população de Canitar é a que mais cresceu na região entre 2010 e 2018. O ritmo de crescimento do município é de 1,37% ao ano, bastante superior à média da região (0,50%) e até do Estado de São Paulo (0,82%).
Canitar foi distrito de Chavantes até 1991, quando conquistou sua emancipação política. A primeira eleição na cidade ocorreu em 1992, e elegeu Anibal Feliciano, que atualmente cumpre seu 5º mandato. (1993-1996, 2001-2004, 2005-2008, 2013-2016, 2017-2020).
De lá pra cá, enquanto o número de residentes em Canitar cresceu, Chavantes praticamente parou no tempo.
A população de Chavantes em 1991 era de 14.129 habitantes, passou para 11.833 em 1993 e hoje é de 12.201 moradores. No primeiro censo realizado em Canitar em 1993 a população era de 2.660 habitantes, passou para 3.780 em 2003 e atualmente tem 4.862 moradores.
O OUTRO LADO – A melhoria na qualidade de vida da população não acompanhou o crescimento da cidade. Em 2012, pesquisa da Secretaria de Estado de Assistência Social colocou Canitar como um dos 100 municípios paulistas com menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que é elaborado através de análise de indicadores de educação, longevidade (esperança de vida ao nascer) e renda (PIB per capita).
Outro indicador onde Canitar vai mal é o de gestão fiscal, que analisa os exercícios fiscais das Prefeituras do Brasil. O ranking feito em 2016 pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) apontou que a Prefeitura da cidade tem 0% de liquidez, que é a capacidade e agilidade para fazer investimentos. O tema foi assunto de matéria do Jornal Biz em agosto do ano passado. Para ver a reportagem, clique aqui.
EMPREGO – Um alento para os canitarenses é o indicador de emprego, produzido pelo Ministério do Emprego e Trabalho. Em levantamento feito em dezembro, a cidade foi a única da região a registrar saldo positivo entre demissões e contratações. O Jornal Biz publicou reportagem sobre o caso em fevereiro deste ano. Para ver a reportagem, clique aqui.