Em entrevista ao Jornal Biz, Andréia Capatto defende prisão perpétua para assassinos de mulheres

Bacharel em Administração com especialização em Gestão de Pessoas, Andréia Capatto vai disputar sua primeira eleição. Aos 42 anos de idade, é a candidata mais jovem entre os sete ourinhenses que disputam um cargo para deputado estadual ou federal.

Andréia foi entrevistada por Bernardo Fellipe Seixas, diretor do Jornal Biz, na manhã da sexta-feira passada, com transmissão ao vivo pelo Facebook.

Andréia Capatto é presidente do PROS de Ourinhos.

Ela conta que gostaria de ter entrado na política aos 18 anos, mas na época foi orientada pelo pai a esperar mais um tempo e adquirir mais experiência de vida. A maior incentivadora de Andréia na política é sua tia, Neide Barrueco, que foi vereadora em Londrina e na Praia Grande, e é candidata a deputada federal.

Sobre a participação da mulher na política, Andréia acha que em todas as esferas – Congresso, Assembléias, Câmaras – deveria ser 50% homens e 50% mulheres. “A mulher é, comprovadamente, menos corruptível do que o homem. É mais fácil a mulher falar não para uma proposta de corrupção”.

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Sobre os candidatos ‘pratas da casa’, Andréia pede que os eleitores pesquisem sobre a vida, propostas e área de atuação. “Ourinhos precisa de ajuda. É preciso acreditar e votar nos candidatos da cidade”.

A candidata critica o atual governo da cidade. “A Prefeitura deveria estimular que mais empresas se instalem na cidade, mas em vez disso aumenta impostos, o que dificulta a vinda de novos empreendimentos”.

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Andréia diz que não é feminista nem machista, mas milita pelos direitos da mulher. Ela não concorda com os posicionamentos dos candidatos a presidente Jair Bolsonaro (PSL) e João Amoedo (Novo) sobre tratamento diferenciado para homens e mulheres no ambiente de trabalho. Bolsonaro declarou que não empregaria uma mulher, para desempenhar a mesma função, com o mesmo salário de um homem. Amoedo disse que se a empresa quer pagar mais para homens do que para mulheres, o Estado não deve intervir.

“A mulher é tão capaz quanto o homem, mas o mercado exige maior qualificação dela para alcançar o mesmo cargo de um homem. Já sofri discriminação quando participei de um processo seletivo em uma empresa alimentícia de Cambará. Não contratavam mulheres loiras, e na hora da decisão preferiram um rapaz com muito menos experiência do que eu”.

Sobre a questão do feminicídio, bastante discutido em todo o país, Andréia é firme: “Temos que ter leis mais duras, até a prisão perpétua assassinos de mulheres e crimes hediondos. É preciso acabar com a violência contra a mulher, contra os homossexuais e andarilhos. Tem que acabar com todo tipo de violência”.

Sobre o problema da segurança,  Andréia cita o sucesso da lei que proibiu o fumo em ambientes fechados, e começou no Estado de São Paulo, dizendo que acredita na eficácia de um projeto que pretende apresentar, caso seja eleita. “Sou a favor de se privatizar as penitenciárias, fazer com que os presos trabalhem e paguem seus custos. Hoje em dia o Estado paga tudo, não pode continuar assim. Quem comete crime hediondo tem que apodrecer na cadeia, trabalhando, fazendo seu sustento”.

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Quando o assunto é educação, ela analisa que o Governo do Estado “matou o setor” quando implantou a progressão automática. “O aluno passa de ano sem aprender nada. A educação precisa ser totalmente reformulada”.

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Veja a entrevista na íntegra clicando aqui

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