Econorte já cobrou pedágio em Cambará e quer retomar a praça de Jacarezinho

Empresa já realizou cobrança no pedágio de Cambará na última sexta-feira, mas quer retomar atividades em Jacarezinho.

A Concessionária Econorte apresentou ontem, 27, dois recursos contra a decisão da Justiça Federal que liberou cancelas da praça de Jacarezinho e determinou redução das tarifas. Os advogados alegam que a liminar foi uma “sentença de morte” para a empresa.

A tarifa de pedágio cobrada em Jacarezinho era a segunda mais cara do Estado do Paraná até quinta-feira, 22. O valor cobrado era de R$20,30.

Os recursos foram encaminhados para o Tribunal Regional Federal 4, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul. É o mesmo Tribunal que julgou e determinou a prisão do ex-presidente Lula.

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No ano de 2002 a empresa mudou, por conta própria, o local de cobrança da praça de Cambará para instalações praticamente em cima das pontes da divisa dos Estados de São Paulo e Paraná, sobre o rio Paranapanema. Com essa ação ilegal, a empresa passou a ter dois pontos de cobrança, quando na verdade havia ganhado a concessão para apenas um. Desde então a Econorte se vale da indústria dos recursos e liminares para trabalhar no local.

Já na última sexta-feira, 23, a Econorte realizou testes para cobrança na praça de pedágio de Cambará, desativada há 16 anos. A empresa, inclusive, chegou a realizar a cobrança dos usuários, oferecendo um recibo de pagamento feito à mão. O caso foi divulgado pelo portal G1, da Globo.

Alguns motoristas receberam um comprovante após pagar tarifa de pedágio (R$14,80) na praça de pedágio em Cambará — Foto: Vagner Cesar Teixeira Romão/Arquivo Pessoal (G1)

Histórico – No dia 23 de fevereiro o Jornal Biz publicou notícia da prisão, pela Polícia Federal, do presidente da Econorte/Triunfo, Hélio Ogama. A 48ª fase da Operação Lava Jato, denominada Integração, prendeu também outras quatro pessoas ligadas à empresa.

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De acordo com o Ministério Público Federal, a Econorte recebeu cerca de R$2,3 bilhões de tarifas pagas pelos usuários entre 2005 e 2015. Pelo menos R$63 milhões foram repassados para empresas de fachada ou sociedades cuja prestação de serviço ou entrega de produtos não foi confirmada.

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